"O que se passa comigo? Porque será que não posso controlar o meu temperamento? Qualquer contratempo me faz perder o domínio-próprio e proceder de uma maneira inadequada. Sei perfeitamente que o meu mau carácter me está prejudicando no lar, na educação dos meus filhos e também no trabalho. Não posso melhorar a situação!"
Estas palavras frustrantes ouvi há algum tempo dos lábios de um profissional de educação, em conversa pessoal. Na realidade, não era a primeira vez que ouvia um lamento dessa natureza. Esse grito de impotência é uma experiência muito comum. O homem consciente de que lhe convém obter a vitória sobre as suas debilidades e comportamento, para viver em paz consigo mesmo e com os seus semelhantes, está buscando o segredo de uma vida vitoriosa.
As Tentativas Humanas de Transformação
Atualmente está-se tentando, mediante as ciências do comportamento, melhorar a natureza humana. Salienta-se muito as potencialidades do indivíduo para se aperfeiçoar a si mesmo e para se auto-realizar e conseguir pelos seus meios a transformação do seu carácter sem necessidade de recorrer a qualquer poder superior.1 O homem é o próprio artífice do seu futuro e da sua felicidade. Diz-se, além disso, que o género humano poderá contar com produtos químicos que o ajudarão a manipular as emoções, os pensamentos, os desejos e a maneira de agir.2
É evidente que nos últimos anos se conseguiram progressos notáveis na investigação do comportamento, mas isto não significa que o homem tenha a capacidade de obter por si mesmo a vitória total sobre a natureza e transformar o seu temperamento, as suas motivações, atitudes e tendências inatas. A dificuldade dessas experiências é que não levam em conta o facto do pecado humano e, como resultado, as mudanças que podem conseguir são transitórias e superficiais.
A reforma exterior que algumas pessoas conseguem com base na educação e domínio próprio não cura as debilidades, não muda as intenções nem produz nova vida. O homem é incapaz de mudar por si mesmo o seu coração e alcançar as metas morais da sua transformação. A Bíblia diz: "Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Assim também vós podereis fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal?"3
A Química Divina
As Sagradas Escrituras ensinam-nos que o ser humano pode experimentar uma grande mudança no seu carácter mediante a obra do próprio Deus. Refere-se a esta transformação com expressões tão claras como "nascidos de Deus", "nascidos de novo" e "nascidos do Espírito."4 Este poder regenerador que gera nova vida na alma criando uma nova pessoa conforme à imagem de Deus, é algo que a Divindade faz em favor do homem que está disposto a viver com Cristo pela fé. Essa transformação é algo mais do que uma reforma exterior e transitória do indivíduo. É uma mudança total que afeta a vontade, as afeições, as disposições, e os propósitos da vida. "Quando Cristo mora no coração, a natureza inteira se transforma."5
A palavra de Deus menciona muitos homens cujos caracteres foram transformados e santificados mediante uma relação pessoal com Jesus Cristo. Por exemplo, João, o discípulo amado, era impetuoso, ressentia-se com as injúrias e só pensava em fazer valer os seus direitos e ambições. Contudo, chegou a possuir um carácter espiritual e a refletir a imagem do seu Mestre. Esta foi também a experiência do apóstolo Paulo. Antes da sua mudança poderia ser conhecido como um colérico que necessitava desesperadamente de uma transformação.6 Depois do seu encontro com Jesus Cristo, converteu-se numa pessoa diferente para o resto da sua vida. Foi um dos maiores servos de Deus.
O Processo da Transformação
A transformação do pecador numa pessoa com um carácter santificado à semelhança de Cristo não é um facto instantâneo. O processo inicia-se quando foi justificado por sua fé em Jesus Cristo, os seus pecados foram perdoados e recebe de Deus a "natureza divina" da qual nos fala São Pedro.7 Então o novo crente, com o poder divino, deve levar avante a transformação do seu carácter e a restauração da imagem de Deus que o homem tinha antes de pecar. Este processo de perfeição ou santificação constitui um empenho diário, contínuo, que se estende pelo resto da vida. É a luta do crente a que se refere São Paulo com estas palavras: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda."8
A perfeição à qual Deus nos convida como crentes é relativa e depende da nossa união com Jesus Cristo. Da mesma maneira que Deus é perfeito em Sua esfera, nós devemos sê-lo na nossa. Este empenho de santificação não consiste na absoluta imunidade contra a tentação e o pecado, mas no repúdio do mesmo como princípio de vida e conduta, na permanente presença de Cristo em nossa mente e coração.
O Segredo de uma Vida Vitoriosa
Há pessoas que iniciam a vida cristã com grande entusiasmo, mas que depois dão a impressão de derrota porque não têm podido dominar certas debilidades. O segredo de uma vida vitoriosa é-nos dado pelo apóstolo São Paulo quando escreveu: "Porque para mim o viver é Cristo..."9 Paulo quer dizer que a vida só pode ter significado, beleza, perfeição e santidade sob a permanente influência do filho de Deus. A vida espiritual que Cristo concede às pessoas que têm uma relação pessoal com Ele é superior, e forçosamente tem que ser completa, perfeita, santa e boa. Com Cristo se descobrem novos mares quanto mais se navega a Seu lado. A existência, a família, o amor, o sexo, os sentimentos, o trabalho, os estudos e as amizades adquirem novo significado sob a presença de Cristo em nossa vida.
Para que Jesus Cristo possa operar em nós a transformação de nossos caracteres mediante a obra do Espírito Santo, a Palavra de Deus deve ocupar um lugar prioritário em nossa devoção diária. O seu conteúdo transmite poder, gera vida e fortalece a fé. Também devemos manter uma relação contínua com Jesus Cristo mediante a oração particular e sincera, na qual O adoremos, Lhe demos graças por Seus benefícios e peçamos poder para vencer as tentações, perdão dos nossos pecados, restauração das nossas quedas e Lhe supliquemos a Sua permanente amizade. O mais importante é que Ele seja o Senhor e Rei da nossa vida, dirigindo-nos a mente, a vontade, as afeições e atividades.
Tem sua vida essa dimensão, amável leitor? Pode tê-la! Caminhe a Seu lado na vida! Esta é, sem dúvida, a decisão mais importante da sua existência. Tome-a agora. Sua vida terá pleno significado, e quando Jesus Cristo voltar à Terra pela segunda vez, receberá a vida eterna.
(1) James O. Luga, Human Development, pág. 213
(2) Gorden Wolstenholme, ed. Man and His Future, pág. 275
(3) Jeremias 13:23
(4) S. João 1:13; 3:36
(5) Ellen G. White, Caminho a Cristo, pág. 73
(6) Actos 9:1
(7) II S. Pedro 1:4
(8) II Timóteo 4:7, 8
(9) Filipenses 1:21
José Osório in Sinais dos Tempos, Revista Nº 7.
A SOLUÇÃO FINAL
Todos os esforços e campanhas humanitárias para minorar o sofrimento e a fome são louváveis. Por isso a ADRA Mundial e a ADRA Portugal desenvolvem esta ação (ver em Links 3I). Milhões de pessoas colaboram nesta campanha e você também pode ser uma delas. Estamos sintonizados em pensamento e ação, o que nos permite ir mais além e refletir sobre o problema e a sua solução.
Perante a escalada e propagação das guerras étnicas, tribais e sociais, mesmo no seio da nossa Europa, é pertinente questionar: Que acontece com o nosso mundo? Haverá solução para os nossos problemas? Qual é o nosso futuro?
Pessoas atentas veem com apreensão a perturbada economia internacional, a proliferação do negócio ilícito da droga, o aumento da violência e do terrorismo, o aumento do crime, do racismo, da xenofobia, da sida, do divórcio e da poluição. Os líderes mundiais parecem impotentes perante esta onda que se propaga como fogo devorador. E tudo isto, apesar dos esforços para o desarmamento, num contexto de perigo de aniquilamento nuclear.
Onde está a solução?
Haverá solução?
Há os que pensam ser árbitros do seu destino, ter a solução, sobretudo hoje que se entrou «numa nova ordem mundial». Dizem que este mundo é nosso e que, graças à ciência e à tecnologia, vamos concertá-lo. Esta visão humana é o resultado do secularismo, que rejeita a fé religiosa e a intervenção divina. Como alguém sintetizou, o secularismo, numa tentativa de fuga do vazio da alma, em vez dos dias sagrados e do culto de adoração recorre ao futebol, em vez das igrejas prefere os filmes, em vez dos hinos de louvor e de elevação espiritual recorre ao rock, em vez da Bíblia lê os jornais, em vez do pecado diz ter problemas, em vez da confissão e o perdão de Deus recorre à psicanálise, e em vez de confiar na segunda vinda de Cristo aposta no progresso.
A Bíblia, no entanto, apresenta um quadro bem diferente do nosso mundo e da realidade humana. Ao terminar a obra da criação, Deus viu que tudo «era muito bom» (Génesis 1:31). Este era e ainda é o plano de Deus para o nosso mundo: felicidade eterna. Devido ao surgimento do pecado, Deus acionou o plano da salvação, «porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor» (Romanos 6:23).
A solução para este mundo passa pela salvação individual de cada ser humano por Jesus Cristo, através da conversão e do novo nascimento, operado pelo Espírito Santo (João 3:3-5; 16:7-11). Esta solução final será uma realidade quando Jesus voltar, em breve, pela segunda vez, como Ele mesmo prometeu (João 14:1-3), para restabelecer as condições de vida eterna, sem pecado, também neste nosso mundo (Mateus 5:5).
Numa antevisão desse novo mundo, quando não mais será necessário promover campanhas de solidariedade humana, o apóstolo João exclamou: «Vi um novo céu e uma nova terra, e o mar já não existe... Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas» (Apocalipse 21:1-4).
É esta a solução final que Deus proveu, um mundo maravilhoso, para todos os que aceitam Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.
Joaquim Dias, Pastor emérito e antigo Presidente da União Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia, em Revista da ADRA Portugal.
Estas palavras frustrantes ouvi há algum tempo dos lábios de um profissional de educação, em conversa pessoal. Na realidade, não era a primeira vez que ouvia um lamento dessa natureza. Esse grito de impotência é uma experiência muito comum. O homem consciente de que lhe convém obter a vitória sobre as suas debilidades e comportamento, para viver em paz consigo mesmo e com os seus semelhantes, está buscando o segredo de uma vida vitoriosa.
As Tentativas Humanas de Transformação
Atualmente está-se tentando, mediante as ciências do comportamento, melhorar a natureza humana. Salienta-se muito as potencialidades do indivíduo para se aperfeiçoar a si mesmo e para se auto-realizar e conseguir pelos seus meios a transformação do seu carácter sem necessidade de recorrer a qualquer poder superior.1 O homem é o próprio artífice do seu futuro e da sua felicidade. Diz-se, além disso, que o género humano poderá contar com produtos químicos que o ajudarão a manipular as emoções, os pensamentos, os desejos e a maneira de agir.2
É evidente que nos últimos anos se conseguiram progressos notáveis na investigação do comportamento, mas isto não significa que o homem tenha a capacidade de obter por si mesmo a vitória total sobre a natureza e transformar o seu temperamento, as suas motivações, atitudes e tendências inatas. A dificuldade dessas experiências é que não levam em conta o facto do pecado humano e, como resultado, as mudanças que podem conseguir são transitórias e superficiais.
A reforma exterior que algumas pessoas conseguem com base na educação e domínio próprio não cura as debilidades, não muda as intenções nem produz nova vida. O homem é incapaz de mudar por si mesmo o seu coração e alcançar as metas morais da sua transformação. A Bíblia diz: "Pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Assim também vós podereis fazer o bem, habituados que estais a fazer o mal?"3
A Química Divina
As Sagradas Escrituras ensinam-nos que o ser humano pode experimentar uma grande mudança no seu carácter mediante a obra do próprio Deus. Refere-se a esta transformação com expressões tão claras como "nascidos de Deus", "nascidos de novo" e "nascidos do Espírito."4 Este poder regenerador que gera nova vida na alma criando uma nova pessoa conforme à imagem de Deus, é algo que a Divindade faz em favor do homem que está disposto a viver com Cristo pela fé. Essa transformação é algo mais do que uma reforma exterior e transitória do indivíduo. É uma mudança total que afeta a vontade, as afeições, as disposições, e os propósitos da vida. "Quando Cristo mora no coração, a natureza inteira se transforma."5
A palavra de Deus menciona muitos homens cujos caracteres foram transformados e santificados mediante uma relação pessoal com Jesus Cristo. Por exemplo, João, o discípulo amado, era impetuoso, ressentia-se com as injúrias e só pensava em fazer valer os seus direitos e ambições. Contudo, chegou a possuir um carácter espiritual e a refletir a imagem do seu Mestre. Esta foi também a experiência do apóstolo Paulo. Antes da sua mudança poderia ser conhecido como um colérico que necessitava desesperadamente de uma transformação.6 Depois do seu encontro com Jesus Cristo, converteu-se numa pessoa diferente para o resto da sua vida. Foi um dos maiores servos de Deus.
O Processo da Transformação
A transformação do pecador numa pessoa com um carácter santificado à semelhança de Cristo não é um facto instantâneo. O processo inicia-se quando foi justificado por sua fé em Jesus Cristo, os seus pecados foram perdoados e recebe de Deus a "natureza divina" da qual nos fala São Pedro.7 Então o novo crente, com o poder divino, deve levar avante a transformação do seu carácter e a restauração da imagem de Deus que o homem tinha antes de pecar. Este processo de perfeição ou santificação constitui um empenho diário, contínuo, que se estende pelo resto da vida. É a luta do crente a que se refere São Paulo com estas palavras: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a Sua vinda."8
A perfeição à qual Deus nos convida como crentes é relativa e depende da nossa união com Jesus Cristo. Da mesma maneira que Deus é perfeito em Sua esfera, nós devemos sê-lo na nossa. Este empenho de santificação não consiste na absoluta imunidade contra a tentação e o pecado, mas no repúdio do mesmo como princípio de vida e conduta, na permanente presença de Cristo em nossa mente e coração.
O Segredo de uma Vida Vitoriosa
Há pessoas que iniciam a vida cristã com grande entusiasmo, mas que depois dão a impressão de derrota porque não têm podido dominar certas debilidades. O segredo de uma vida vitoriosa é-nos dado pelo apóstolo São Paulo quando escreveu: "Porque para mim o viver é Cristo..."9 Paulo quer dizer que a vida só pode ter significado, beleza, perfeição e santidade sob a permanente influência do filho de Deus. A vida espiritual que Cristo concede às pessoas que têm uma relação pessoal com Ele é superior, e forçosamente tem que ser completa, perfeita, santa e boa. Com Cristo se descobrem novos mares quanto mais se navega a Seu lado. A existência, a família, o amor, o sexo, os sentimentos, o trabalho, os estudos e as amizades adquirem novo significado sob a presença de Cristo em nossa vida.
Para que Jesus Cristo possa operar em nós a transformação de nossos caracteres mediante a obra do Espírito Santo, a Palavra de Deus deve ocupar um lugar prioritário em nossa devoção diária. O seu conteúdo transmite poder, gera vida e fortalece a fé. Também devemos manter uma relação contínua com Jesus Cristo mediante a oração particular e sincera, na qual O adoremos, Lhe demos graças por Seus benefícios e peçamos poder para vencer as tentações, perdão dos nossos pecados, restauração das nossas quedas e Lhe supliquemos a Sua permanente amizade. O mais importante é que Ele seja o Senhor e Rei da nossa vida, dirigindo-nos a mente, a vontade, as afeições e atividades.
Tem sua vida essa dimensão, amável leitor? Pode tê-la! Caminhe a Seu lado na vida! Esta é, sem dúvida, a decisão mais importante da sua existência. Tome-a agora. Sua vida terá pleno significado, e quando Jesus Cristo voltar à Terra pela segunda vez, receberá a vida eterna.
(1) James O. Luga, Human Development, pág. 213
(2) Gorden Wolstenholme, ed. Man and His Future, pág. 275
(3) Jeremias 13:23
(4) S. João 1:13; 3:36
(5) Ellen G. White, Caminho a Cristo, pág. 73
(6) Actos 9:1
(7) II S. Pedro 1:4
(8) II Timóteo 4:7, 8
(9) Filipenses 1:21
José Osório in Sinais dos Tempos, Revista Nº 7.
Todos os esforços e campanhas humanitárias para minorar o sofrimento e a fome são louváveis. Por isso a ADRA Mundial e a ADRA Portugal desenvolvem esta ação (ver em Links 3I). Milhões de pessoas colaboram nesta campanha e você também pode ser uma delas. Estamos sintonizados em pensamento e ação, o que nos permite ir mais além e refletir sobre o problema e a sua solução.
Perante a escalada e propagação das guerras étnicas, tribais e sociais, mesmo no seio da nossa Europa, é pertinente questionar: Que acontece com o nosso mundo? Haverá solução para os nossos problemas? Qual é o nosso futuro?
Pessoas atentas veem com apreensão a perturbada economia internacional, a proliferação do negócio ilícito da droga, o aumento da violência e do terrorismo, o aumento do crime, do racismo, da xenofobia, da sida, do divórcio e da poluição. Os líderes mundiais parecem impotentes perante esta onda que se propaga como fogo devorador. E tudo isto, apesar dos esforços para o desarmamento, num contexto de perigo de aniquilamento nuclear.
Onde está a solução?
Haverá solução?
Há os que pensam ser árbitros do seu destino, ter a solução, sobretudo hoje que se entrou «numa nova ordem mundial». Dizem que este mundo é nosso e que, graças à ciência e à tecnologia, vamos concertá-lo. Esta visão humana é o resultado do secularismo, que rejeita a fé religiosa e a intervenção divina. Como alguém sintetizou, o secularismo, numa tentativa de fuga do vazio da alma, em vez dos dias sagrados e do culto de adoração recorre ao futebol, em vez das igrejas prefere os filmes, em vez dos hinos de louvor e de elevação espiritual recorre ao rock, em vez da Bíblia lê os jornais, em vez do pecado diz ter problemas, em vez da confissão e o perdão de Deus recorre à psicanálise, e em vez de confiar na segunda vinda de Cristo aposta no progresso.
A Bíblia, no entanto, apresenta um quadro bem diferente do nosso mundo e da realidade humana. Ao terminar a obra da criação, Deus viu que tudo «era muito bom» (Génesis 1:31). Este era e ainda é o plano de Deus para o nosso mundo: felicidade eterna. Devido ao surgimento do pecado, Deus acionou o plano da salvação, «porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor» (Romanos 6:23).
A solução para este mundo passa pela salvação individual de cada ser humano por Jesus Cristo, através da conversão e do novo nascimento, operado pelo Espírito Santo (João 3:3-5; 16:7-11). Esta solução final será uma realidade quando Jesus voltar, em breve, pela segunda vez, como Ele mesmo prometeu (João 14:1-3), para restabelecer as condições de vida eterna, sem pecado, também neste nosso mundo (Mateus 5:5).
Numa antevisão desse novo mundo, quando não mais será necessário promover campanhas de solidariedade humana, o apóstolo João exclamou: «Vi um novo céu e uma nova terra, e o mar já não existe... Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas» (Apocalipse 21:1-4).
É esta a solução final que Deus proveu, um mundo maravilhoso, para todos os que aceitam Jesus Cristo como seu Salvador pessoal.