sábado, 7 de novembro de 2015

TRINDADE:  PAGÃ  OU  CRISTÃ?



O tema da Divindade é algo que devemos abordar com absoluta reverência e solenidade. E é com esse espírito que sugiro aos prezados amigos, e irmãos e irmãs na fé, a lerem, em espírito de oração, os seguintes textos bíblicos:

Mateus 12:31-32: "Portanto, Eu vos digo: Todo o pecado e blasfémia se perdoará aos homens; mas a blasfémia contra o Espírito Santo não será perdoada aos homens. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoada; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro."
João 14
João 15:26-27: "Mas, quando vier o Consolador, que Eu da parte do Pai vos hei-de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, Ele testificará de Mim. E vós também testificareis, pois estivestes Comigo desde o princípio."

João 16:7-16: Todavia, digo-vos a verdade, que vos convém que Eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se Eu for, enviar-vo-Lo-ei. E, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em Mim; da justiça, porque vou para Meu Pai, e não Me vereis mais; e do juízo, porque o príncipe deste mundo está julgado.
Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há-de vir. Ele Me glorificará, porque há-de receber do que é Meu, e vo-lo há-de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é Meu; por isso vos disse que há-de receber do que é Meu e vo-lo há-de anunciar. Um pouco, e não Me vereis; e, outra vez um pouco, e ver-Me-eis; porquanto vou para o Pai."

Em João 10:30 lemos que Jesus diz o seguinte: "Eu e o Pai somos um". Este texto aqui tem a ver, como outros textos, com uma unidade unida.

Mateus 28:19: "Portanto, ide, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Sobre este texto Ellen G. White comentou o seguinte: "O Pai, o Filho e o Espírito Santo, os três santos dignitários do Céu, declararam que fortalecerão os homens a vencer os poderes das trevas. Todas as facilidades do Céu estão garantidas àqueles que, por meio dos seus votos baptismais, entraram num concerto com Deus." (Manuscrito 92, 1901; citado em SDABC, vol. 5, pág. 1110). Reparemos que Jesus, ao prometer estar com os discípulos até à consumação dos séculos, envolve, nesse estar, também o Pai e o Espírito Santo. Portanto, podemos ter confiança em vencer os poderes das trevas com a ajuda divina do Trio celestial.

Face a estes textos e outros nas Sagradas Escrituras e nos escritos de Ellen G. White
chego, pessoalmente, à conclusão de como devo entender Deus.

Assim:

DEUS:  Pai,  Filho,  Espírito Santo.

A Palavra Trindade Nunca Aparece Na Bíblia. Mas O Conceito Que Lhe Dá Origem Está Lá Claramente Explícito.

Quando Jesus ordenou, nas Suas palavras finais, que os Seus discípulos fossem por todo o mundo a pregar o evangelho, disse-lhes: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo." (Mateus 28:19). Quem poderá afirmar, com absoluta honestidade, veracidade e certeza, que Jesus nunca proferiu estas palavras? Há quem afirme que elas foram acrescentadas, séculos mais tarde, ao evangelho para servir de base à 'doutrina pagã' da Trindade. Mas com que autoridade o podem afirmar? Autoridade divina ou humana? Em nenhum dos escritos, divinamente inspirados, encontramos tal afirmação ou qualquer indício que tal tivesse acontecido ou viesse a acontecer. Por outro lado, também ouvimos que não podemos elaborar doutrina num único versículo da Bíblia. Mas é bom recordarmos que o Senhor Jesus Cristo, quando foi confrontado por Satanás no deserto, não utilizou mais do que um versículo para cada tentação que o tentador Lhe apresentou. E foi o suficiente para rebater o embusteiro, que se apresentou como um anjo de luz. Por muito eloquentes e deslumbrantes que nos possam parecer as afirmações de certos indivíduos sobre a negação da Trindade, devemos enfrentar toda e qualquer afirmação com um "Está Escrito" (Lucas 4, Mateus 4). Não é necessário que apresentemos vários ou muitos versículos, basta um bem escolhido como fez o Senhor.

Os Pioneiros Adventistas e a Trindade
É verdade que alguns dos pioneiros Adventistas não acreditavam na Trindade. Achavam-na uma doutrina pagã, e um ou outro até a classificou de 'aberrante'. E isto porquê? Porque a maioria deles provinha de igrejas evangélicas que eram unitarianas. Depois do grande desapontamento de 1844, a maioria dos crentes que aguardara a vinda de Jesus, desapontados por tal não ter acontecido, voltaram para as suas igrejas anteriores. E alguns nunca mais professaram qualquer tipo de fé.
No entanto, um reduzido número de crentes, acreditou que a profecia das 2300 tardes e manhãs ter-se-ia cumprido. Como tal buscaram, com zelo e afinco, dia e noite, estudar as Sagradas Escrituras para se certificarem onde teriam errado na interpretação da mesma. Durante dois anos, 1845 a 1847, reuniram-se regularmente para esse estudo. Foi mediante esse estudo que os Adventistas lançaram as bases sólidas das doutrinas bíblicas, que hoje professam, assim como compreenderam o que ocorrera em 1844 e a razão do desapontamento.
Entre esse grupo encontrava-se o Pastor Tiago White e a jovem Ellen Gould Harmon. Enquanto estudavam e debatiam passagens das Escrituras sobre as quais nenhum dos presentes tinha uma compreensão idêntica, a jovem Ellen, ao recordar esses estudos, afirma que se sentia terrivelmente desconfortável por não conseguir acompanhar o raciocínio dos irmãos no decorrer das discussões. Afirma mesmo que a sua mente estava como que trancada, bloqueada. Quando os ânimos ficavam mais exaltados, o Pastor Tiago White, de índole pacífica, propunha que se ajoelhassem e buscassem o Senhor a fim de chegarem a uma compreensão unânime. Então todos oravam com esse objectivo. Quando chegava a vez da jovem Ellen orar, normalmente, ela era tomada em visão e descrevia o que o Senhor lhe revelava acerca do assunto em discussão. Os presentes ficavam encantados com a explicação simples e clara e interrogavam-se sobre a razão de não terem compreendido as coisas dessa maneira antes.


Escritos Adulterados
Há quem afirme, categoricamente, que os escritos de Ellen G. White foram 'abusivamente adulterados', antes de terem sido publicados. A este respeito gostaria de descrever, a seguir, o testemunho pessoal de Milian Lauritz Andreasen (1876-1962), autor de vários livros, entre os quais "O Ritual do Santuário", conhecido de muitos Adventistas do Sétimo Dia portugueses. Tendo sido ordenado ao ministério em 1902, decidiu, logo que lhe foi possível, ir visitar pessoalmente Ellen G. White, na sua casa em Elmshaven, Califórnia. Foi muito bem recebido e aí ficou vários dias, tendo-lhe sido facultado verificar, abertamente, tudo o que se passava durante o dia de trabalho tanto dela como dos seus assistentes. Eis o que ele concluiu:
"Aprendi, para minha grande surpresa, que a senhora White escrevia com a sua própria mão tudo o que era publicado sob a sua assinatura. Tendo escrito um texto, passava-o para os seus copistas o dactilografarem. Depois disso ter sido feito, o manuscrito era-lhe devolvido para correcção. Ao ver esse processo, dia após dia, fiquei com a certeza de que nenhumas correcções eram feitas, a não ser sob a sua direcção, e que aquilo que aparecia nos periódicos ou livros sob a sua assinatura, era o seu próprio trabalho exactamente como tinha vindo da sua pena, com as correcções que ela própria tinha feito, ou as que faziam com a sua aprovação.
Para mim isto era um assunto vital, pois tinha sido informado que os seus copistas mudavam, alteravam, omitiam, ou acrescentavam àquilo que ela tinha escrito, de modo que o que aparecia impresso era muito diferente do seu manuscrito original. A minha experiência convenceu-me que esta afirmação era pura fabricação." - A Faith to Live By, págs. 300-301.


Concílio Celestial Sobre a Redenção
"A Divindade moveu-Se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-Se a Si mesmos ao estabelecerem o plano da redenção. A fim de levarem a cabo plenamente esse plano, foi decidido que Cristo, o unigénito Filho de Deus, Se desse a Si mesmo em oferta pelo pecado." Conselhos Sobre Saúde, pág. 222.

Fórmula Baptismal
"O preconceito dos judeus irrompeu porque os discípulos de Jesus não usavam as palavras exactas de João no rito do baptismo. João baptizava para o arrependimento, mas os discípulos de Jesus, sob profissão de fé, baptizavam em nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Os ensinos de João estavam em perfeita harmonia com os de Jesus, não obstante os seus discípulos ficarem ciumentos por recearem que a sua influência estivesse a diminuir. Surgiu uma disputa entre eles e os discípulos de Jesus a respeito das palavras apropriadas a serem usadas no baptismo e finalmente quanto ao direito sequer de eles baptizarem." - The Spirit of Prophecy, vol. 2, pág. 136.

Os Três Grandes Dignitários
"Em nome de quem é que fostes baptizados? Descestes às águas em nome dos três grandes Dignitários no Céu – o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo fostes sepultados com Cristo no baptismo; e fostes erguidos da água para viver em novidade de vida. Deveis possuir uma nova vida. Deveis viver para Deus; não tendes que viver para vós mesmos, e manter-vos sob a vossa própria supervisão com receio de que alguém vos toque ou magoe." (Sermons and Talks, vol. 1, pág. 363).
"Os que foram baptizados podem pedir a ajuda dos três grandes Dignitários do Céu para os ajudar a não cair e a revelar, por Seu intermédio, um carácter segundo a semelhança divina. É isto que alegamos ser – seguidores de Jesus. Precisamos de ser moldados e modelados segundo o padrão divino. Se perdestes a vossa semelhança com Cristo, meus irmãos e irmãs, nunca podereis, jamais, entrar em comunhão com Deus outra vez a menos que vos reconvertais, e sejais rebaptizados.
Deveis arrepender-vos e rebaptizar-vos para poderdes experimentar o amor, a comunhão e a harmonia com Cristo. Então tereis discernimento espiritual que vos habilitará a ver as coisas de Cima, onde Cristo está sentado à mão direita de Deus. Há coisas celestiais suficientes para contemplar, para encher cada coração e mente, cada congregação que está na Terra, com regozijo, louvor e acção de graças a Deus." (Sermons and Talks, vol. 1, pág. 366).


Os Três Seres Mais Santos
"É aqui que entra o trabalho do Espírito Santo, depois do vosso baptismo. Fostes baptizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Fostes erguidos da água para viver daí em diante em novidade de vida – para viver uma nova vida. Nascestes para Deus, e permaneceis sob a sanção e o poder dos três Seres mais santos no Céu, que são capazes de vos guardar de tropeçar e cair. Precisais de revelar que estais mortos para o pecado; a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.
Escondida 'com Cristo em Deus' – maravilhosa transformação. Esta é uma promessa muito preciosa. Quando me sinto oprimida e mal sei como relacionar-me com o trabalho que Deus me deu a fazer, invoco simplesmente os três grandes Dignitários, e digo: 'Vós sabeis que eu não consigo realizar este trabalho nas minhas próprias forças. Vós precisais de trabalhar em mim, por mim e através de mim, santificando a minha língua, santificando o meu espírito, santificando as minhas palavras, e trazendo-me a uma posição em que o meu espírito seja susceptível às impressões do Espírito Santo sobre a minha mente e carácter. E esta é a oração que cada um de nós pode fazer.'" (Idem, pág. 367-368).


Sinal de Entrada no Reino Espiritual
"Fazendo do baptismo o sinal de entrada para o Seu reino espiritual, Cristo o estabeleceu como condição positiva à qual devem atender os que desejam ser reconhecidos como estando sob a jurisdição do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Antes que o homem possa obter abrigo na igreja, deve receber a impressão do nome divino – ‘O Senhor Justiça Nossa.’ (Jeremias 23:6).
Significa o baptismo soleníssima renúncia do mundo. Os que ao iniciar a carreira cristã são baptizados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, declaram publicamente que renunciaram o serviço de Satanás, e se tornaram membros da família real, filhos do celeste Rei." - Evangelismo, pág. 307.


Toda a Plenitude da Divindade nas Três Pessoas Vivas da Trindade
"O Pai é toda a plenitude da Divindade corporalmente, e invisível aos olhos mortais. O Filho é toda a plenitude da Divindade manifestada. A palavra de Deus declara que Ele é 'a expressa imagem de Sua pessoa.'
O Consolador, que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu, é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como Salvador pessoal.
Há três pessoas vivas pertencentes à Trindade celeste; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé são baptizados e estes poderes cooperarão com os súbditos obedientes do Céu nos seus esforços para viver a nova vida em Cristo." - Evangelismo, pág. 615.


Terceira Pessoa da Trindade
"O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo.
Cumpre-nos cooperar com os três poderes mais altos no Céu – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – e esses poderes operarão por meio de nós, fazendo-nos coobreiros de Deus." - Evangelismo, pág. 617.
"Ele determinou dar o Seu representante, a terceira pessoa da Trindade." - Bible Echo, 27-2-1899.


Poderes Tríplices
"Quando os homens seguem as suas próprias teorias humanas revestidas de suaves e fascinantes representações, preparam uma armadilha para apanhar as pessoas. Em lugar de dedicar as vossas faculdades a formar teorias, Cristo deu-vos uma obra a fazer. A Sua comissão é: 'Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.' (Mateus 28:19).
Antes que os discípulos alcancem o limiar, deve haver a impressão do nome sagrado, baptizando os crentes no nome do poder tríplice do mundo celestial. A mente humana é impressionada nessa cerimónia, o início da vida cristã. Significa muito. A obra da salvação não é uma questão de pouca monta, mas tão vasta que as mais elevadas autoridades são submetidas pela fé expressa do instrumento humano.
O Pai, o Filho, e o Espírito Santo, a eterna Divindade, estão envolvidos na acção requerida para assegurar ao instrumento humano que todo o Céu está em união para contribuir no exercício das faculdades humanas em alcançar e reforçar a plenitude dos poderes tríplices e em unir-se na grande obra designada, ligando os poderes celestiais com o humano para que o homem se torne, mediante eficiência celeste, participante da natureza divina e coobreiro de Cristo." (Manuscrito 45, 14 de Maio de 1904; citado em Olhando para o Alto, pág. 142, Meditações Matinais de 1983).


O Baptismo de Jesus
Quando o Senhor Jesus se dirigiu a João Baptista e lhe pediu para O baptizar, João objectou por sentir que era ele quem necessitava de ser baptizado por Jesus e não o contrário. O Senhor respondeu-lhe: "Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. E, sendo Jesus baptizado, saiu logo da água e eis que se Lhe abriram os céus e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo." (Mateus 3:15-17).
Na resposta de Jesus vemos que o Senhor utilizou o pronome pessoal plural 'nos', o que denota mais do que uma pessoa envolvida nessa cerimónia. E, de facto, assim foi: Jesus, o Filho que recebeu o baptismo; o Espírito Santo que desceu sobre Jesus em forma de pomba; e o Pai que fez ouvir a Sua voz.


A Bênção Apostólica
O apóstolo Paulo encerra a sua segunda epístola aos coríntios, desta maneira: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo, seja com vós todos! Ámen." (II Coríntios 13:13).
Uma vez mais encontramos aqui as três pessoas da Divindade, as quais operam sempre em perfeita harmonia e unidade.


Três Que Testificam
"Este é Aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que testificam no Céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, a água e o sangue; e estes três concordam num." (I João 5:7-8).

Encontramos neste texto o testemunho do apóstolo João, que conviveu intimamente com Jesus, durante o Seu ministério terrestre, bem como testemunhou a descida do Espírito Santo sobre os discípulos no dia de Pentecostes. Quando o apóstolo diz que três são os que testificam no Céu, ele define-os bem: o Pai, a Palavra (isto é, o Filho) e o Espírito Santo, e que são um, ou uma unidade. Quando o apóstolo fala de três os que testificam na terra: o Espírito, refere-se ao Espírito Santo; a água, ao baptismo de Jesus na água quando o Pai Se fez presente e testificou d’Ele, como Seu Filho amado; o sangue, refere-se ao sacrifício de Jesus no Calvário, que consumou o plano da redenção decidido no Céu antes de o Senhor vir à Terra. O sacrifício de Jesus na cruz de nada teria valido se não fosse a obra do Espírito Santo nos corações humanos para os levar ao arrependimento. Em resumo, posso afirmar que o Espírito Santo testifica do baptismo de Jesus, que deu início ao Seu ministério na terra, e também da Sua morte, que assinalou a consumação desse ministério na terra.


CONCLUSÃO

A concluir volto a perguntar: É a Trindade pagã ou bíblica? Perante tudo o que acabo de apresentar, o qual foi objecto de sério, honesto e acurado estudo, só me resta afirmar, categoricamente, que é bíblica, sim, sem dúvida alguma. Os escritos inspirados, da Bíblia e de Ellen White, confirmam-no e eu não posso fazer de outro modo.

Ainda uma citação final de Ellen G. White, ao comentar a rebelião de Datã, Coré e Abirão, que encontramos em Números 16:1-50: "Rebelião e apostasia encontram-se no próprio ar que respiramos. Seremos afectados por ela a menos que apoiemos, pela fé, as nossas almas impotentes sobre Cristo. Se os homens são tão facilmente desviados, como permanecerão eles quando Satanás personificar a Cristo, e operar milagres? Quem ficará inabalável perante as suas falsificações? Professando ser Cristo, quando é apenas Satanás a pretender ser a pessoa de Cristo, e aparentemente operando as obras de Cristo?... Que impedirá ao povo de Deus de dar a sua lealdade a falsos Cristos? 'Não vades após eles'". ... Os enganos aumentarão, e nós devemos chamar a rebelião pelo seu próprio nome. Devemos estar vestidos com toda a armadura. Meus irmãos não estais a enfrentar unicamente homens, mas principados e potestades. Não estamos a lutar contra a carne e o sangue." Carta 1, 1897; citada no Comentário Bíblico Adventista, vol. 1, pág. 1114.

Efésios 6:10-18: "No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do Seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça. E calçados os pés na preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai, também, o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus; orando, em todo o tempo, com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica, por todos os santos."

A concluir ela ainda diz o seguinte: "Cristo veio ao nosso mundo não para ajudar Satanás a operar rebelião, mas para abater a rebelião. Sempre que homens comecem a acalentar rebelião, eles operarão secretamente e na escuridão, pois não vêm como Cristo disse para fazer quando temos alguma coisa contra alguém, mas levarão o seu rol de falsidades, inimizades, ruins suspeitas e satânicas representações, como fez Satanás com os anjos, seus companheiros, que estavam sob a sua liderança, e ganhar a simpatia deles mediante falsas representações." - Carta 156, 1897; citada no Comentário Bíblico Adventista, vol. 1, pág. 1115.

Texto de Manuel Nobre Cordeiro, Licenciado em Teologia, de 1965 a 1969, em Helderberg College,
na África do Sul, Província do Cabo - uma extensão da Universidade Adventista de Andrews,
Estados Unidos da América (ver links 3I). É Pastor da Igreja Adventista do 7º Dia em Portugal
e o Responsável durante muitos anos pelo Departamento do Espírito de Profecia/Ellen White.
Foi também, durante 20 anos, juntamente com o Pr Ernesto Ferreira (antigo Presidente da UPASD),
Professor de várias disciplinas do Curso de Doutrinas no CAOD - Colégio Adventista de Oliveira do Douro.

(Posso dizer que fui um ano a esse Curso durante as minhas férias. Foi uma experiência maravilhosa, onde tive o privilégio de conhecer melhor a Deus, passar momentos de grande intimidade com Ele. Mas também bons e agradáveis relacionamentos com os nossos professores, e aprender mais matérias de grande interesse. Momentos saudáveis e alegres com os nossos irmãos na fé e amigos. Profundas emoções inesquecíveis (como aquela Santa Ceia em que nos sentíamos como se Jesus fosse o nosso Pastor oficiante!) e muito, muito mais... Foi lá que uma noite, nessa comunhão e inspiração com Deus, senti o profundo desejo de escrever uma carta especial, umas palavras espirituais, para alguém muito, muito, amado - um filho muito querido. Pois ainda hoje acho que ela lhe possa, de algum modo, ter dado um estímulo para ser o que é agora, e nos faz muito felizes - Pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Realmente com Deus nada há a perder! Sempre, sempre, só a ganhar! E.E.)


AINDA SOBRE A TRINDADE
(Texto adaptado de uma carta pessoal)

1º - É verdade que havia uma trindade pagã. E que raciocínio podemos fazer a partir daí? Por haver uma trindade pagã devemos pôr em causa tudo acerca da Trindade bíblica?! É verdade que no Egipto havia Ísis, casada com Osíris e com um filho chamado Horo, os quais formam uma das trindades egípcias. São várias as trindades existentes em outros sistemas de culto pagão. E é aqui que começam muitos dos problemas de raciocínio em cristãos ao pensarem que a Trindade bíblica tem a mesma origem que as pagãs, e que por isso é uma doutrina falsa, vestida de 'verdade'. Este é o raciocínio mais comum de se fazer e que serve de base aos anti-Trindade cristã. Mas deveríamos antes ver e aceitar que existe uma Trindade verdadeira, a bíblica, e uma trindade falsa, a pagã.
E porque é que isto acontece? Porque Satanás sempre tentou realizar uma contrafação face à verdade, ou seja, fazer com que a mentira seja tão próxima da verdade que engane o maior número possível de pessoas.

Vejamos o que o paganismo nos mostra:

a) Ao maior deus indu, segundo a lenda, foi profetizado que iria ter um nascimento a partir de uma virgem. E assim aconteceu, segundo eles dizem... E por isso muitos ateus têm atirado à cara dos cristãos palavras dizendo que "é tudo o mesmo". Há um vídeo na net, colocado pelos ateus, que põe em descrédito Cristo à conta da doutrina indu... É forte este raciocínio tanto mais que este deus é quase contemporâneo de Jesus. Mas por causa disso vão os cristãos deixar de acreditar na virgindade de Maria?

b) Os egípcios não sacrificavam animais aos ídolos. Isso para eles até seria uma abominação. Mas os israelitas sacrificavam a Deus os seus cordeiros e outros animais limpos (Levíticos 11).* E os cananeus também sacrificavam aos seus ídolos... Se vivêssemos naquele tempo talvez então ouvíssemos muitos egípcios dizerem que a religião israelita e a cananeia "era tudo a mesma coisa"... E vamos nós, cristãos, achar que era tudo a mesma coisa?! Lembremo-nos que os cananeus até sacrificavam crianças!!! E Deus até tinha pedido a Abraão para dar o seu filho Isaac em sacrifício... E mais: também esta história de Abraão era conhecida na altura!... Assim, qualquer pessoa poderia fazer um raciocínio de 'associação rápida por semelhança' e dizer que "era tudo a mesma coisa!"... Contudo seria um raciocínio falso, como claramente compreendemos.

c) Caim ofereceu os frutos da terra a Deus e Abel um dos seus cordeiros. A oferta de Abel era aceitável, a outra não. Uma era a verdadeira, a outra a falsa, no entanto, em ambos os casos havia uma oferta, um altar, e um ofertante. Pergunta lógica: o problema estava no conceito da oferta, ou na natureza da oferta? A resposta é fácil!... O mesmo se passa com a Trindade. O problema não está no conceito, mas sim na distinção da trindade falsa da Trindade verdadeira.

d) Todos os cristãos sabem qual é a origem da 'santidade' do domingo...** Os testemunhas, que propagam não guardar dia nenhum, dizem várias vezes que os adventistas, que guardam o sábado (como apresenta a Bíblia), são iguais aos católicos e evangélicos, porque têm também um dia de guarda... Será que somos a mesma coisa?... Este raciocínio é tão bem utilizado por Satanás que no início da igreja primitiva foi uma das razões para a igreja cristã da época, na sua maioria, rejeitar o sábado bíblico por estar tão associado aos judeus, um povo maioritariamente obstinado e rebelde à mensagem cristã. Mas será que era a mesma coisa? Não! Só que isso levou também muitos cristãos da época dos pioneiros adventistas a ter aversão à Trindade por estar muito associada à igreja católica. Pergunto: Havia nesta associação da doutrina da Trindade algo errado no seu conceito? Tem isto alguma coisa a ver com politeísmo? Não! Mas foi fácil fazer entre os pioneiros este 'raciocínio associativo'... Graças a Deus que a profetisa Ellen White, pelas revelações que Deus lhe deu, esclareceu bem este assunto para levar a Igreja a um conhecimento correto das escrituras e termos uma melhor ideia de como é a Divindade.

e) Também muitos testemunhas não acreditam no Dízimo e associam a Igreja Adventista a uma forma de comportamento censurável que se pratica, sim, em muitas igrejas evangélicas... E faz este fato de nós, adventistas, uns falsificadores também? Ainda que muita desonestidade se pratique noutras igrejas e na nossa igreja possa haver falhas nesta área, fazem estes fatos ser o Dízimo uma falsidade? Não! Lembremo-nos de Judas Iscariotes que, mesmo ao lado de Jesus, furtava do saco das ofertas e não foi isto que fez Jesus desistir da Sua igreja... Infelizmente, 'raciocínios associativos' são fáceis de se fazer... Cuidado!

f) Muitas pessoas, nomeadamente adventistas, têm ouvido Walter Veith falar sobre paganismo. Um dos fatos que este apresentou como um dos maiores símbolos pagãos é o que começou com Hathor, deusa do amor, egípcia, que tinha na sua cabeça uns chifres a envolver um sol na sua base. Segundo o referido autor, este símbolo, migrou para a igreja católica e posteriormente para o islamismo, tanto é assim que na igreja católica temos já uma lua na base de um sol, na mesma forma dos chifres de Hathor, e no islamismo temos o quarto crescente, que é uma lua a envolver uma estrela.

Tudo isto é um raciocínio válido, e é verdadeiro... Mas se se ler em Apocalipse, capítulo 12, há uma virgem, símbolo da Verdadeira Igreja, vestida de sol e com a lua a seus pés... Notemos bem: uma mulher vestida de sol, com a lua a seus pés que em muitos desenhos esquemáticos parece que a envolve. Vamos nós agora, cristãos adventistas, ficar assustados, e fazer o mesmo raciocínio, dizendo também que "tudo é a mesma coisa"? Não, certamente que não!
Sol e lua no paganismo têm um simbolismo bem diferente do da Bíblia, ainda que estes dois corpos celestes estejam próximos um do outro em ambos os simbolismos, pagão e cristão... Rejeitar o texto bíblico, profético, inspirado por Deus, de Apocalipse 12, por ser semelhante a algo pagão, é rejeitar uma verdade que Deus nos quer ensinar de forma ilustrada, e fazer ou permitir o que Satanás quer, que é seguir a sua estratégia de contrafação, pôr a mentira próxima da verdade, e levar muitos a pensar que a contrafação surgiu primeiro e a verdade é uma cópia maliciosa e enganadora da contrafação, quando foi exactamente o contrário! Primeiro surgiu o Verdadeiro Dilúvio, o Verdadeiro Sacrifício, o Verdadeiro Messias e a Verdadeira Trindade, e só depois as histórias inventadas, com algo de verdade, mas enganosas e enganadoras.

Rejeitar uma verdade por ser muito semelhante ao erro, foi assim uma das estratégias mais conseguidas por Satanás, a tal ponto que o resultado é, infelizmente, o que estamos a ver...

g) O dilúvio é o exemplo máximo de se poder cair nesta estratégia de Satanás de enganar as pessoas, inventando um sistema falso e pagão em tudo parecido com a verdade. Os ateus dizem: o dilúvio é uma alegoria porque já as civilizações antigas do médio oriente contavam uma história de uma grande inundação naquela região que matou todos os seres vivos e de um homem que construiu um barco para se salvar... Vamos nós acreditar que o dilúvio não existiu por estar associado com lendas antigas? Claro que não!
Mas se houver alguma dúvida, ela logo desaparece quando se lê e percebe que, não só as civilizações do médio oriente, mas as civilizações antigas de todo o mundo contam à sua maneira esta história. Há até um livro que refere que é muito estranho uma história sobre uma enorme inundação estar presente em todas as civilizações antigas, de todo o mundo!!! Civilizações essas tão diferentes e distantes entre si como as africanas, americanas, europeias e asiáticas...
Mas aquele que for sincero na sua busca pela verdade, faz-se luz em sua cabeça: a história do dilúvio existe em cada civilização antiga do mundo porque todos aqueles povos antigos ouviram contar a mesma história! Há na net um vídeo que até mostra como na antiga escrita chinesa um "barco grande" se escrevia como "um barco com oito pessoas lá dentro"... Não é interessante?...
Infelizmente, e estranhamente... os católicos vão dizendo que o dilúvio não existiu porque tem origem em lendas pagãs antigas do médio oriente... E do mesmo modo... os testemunhas dizem que a Trindade não existe porque tem origem em sistemas pagãos antigos... Será verdade uma e outra coisa? Claro que não! Primeiro surgiu o Dilúvio verdadeiro e depois vieram histórias derivadas do mesmo que adquiriram caraterísticas diferentes consoante as diversas culturas e civilizações.

Primeiro temos a Trindade Verdadeira e depois surgiram muitas trindades em todos os sistemas pagãos...

E já alguém pensou porque é que está tão presente o número 3 (3 pessoas) no paganismo? Por isso mesmo!!! Ouviram uma história comum, verdadeira, e mais antiga a todos eles, e derivaram depois em outras histórias inventadas para cada sistema pagão diferente...Mas se pensarmos bem, a existência de trindades em sistemas pagãos é mais um argumento a favor da Verdadeira Trindade, porque prova como é real esta estratégia de Satanás em copiar a Verdade! Mas infelizmente... para enganar as pessoas com a mentira...
Portanto, o facto de existir trindades em sistemas pagãos antigos tem o mesmo paralelo. Porque Satanás quis arranjar uma contrafação semelhante à verdadeira Trindade, arranjou, assim, as falsas. Obviamente!

2º- Dizer-se que Mateus 28:19 ("Portanto, ide, ensinai todas as nações, baptizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo") não se encontra no original bíblico... É um argumento sem valor! Por várias razões... Mas mesmo que o retirássemos da Bíblia, encontraríamos muitos outros versículos bíblicos em que a Trindade aparece junta, principalmente nas cartas de Paulo.
Mas admira muito... o fato de alguns que se dizem cristãos, não fazerem agora um 'raciocínio por semelhança' também com este argumento... Estranho!
Repare-se que toda a religião não correta tem a tendência para alterar a Bíblia... Os testemunhas têm para eles uma tradução à parte; os mórmons têm um evangelho próprio; os católicos introduziram os apócrifos e dizem que grande parte da Bíblia é uma alegoria; e os evangélicos tiveram que dizer que o Velho Testamento não tem mais valor... Impressionante!
Não admira assim que os que negam a Trindade bíblica tivessem que ir também buscar algo sobre o que está na Bíblia, ou alguma coisa semelhante... Será que não se pode ver algumas 'semelhanças' neste tipo de raciocínio, mas só ver para duvidar entre as trindades?!... Pensemos bem!

Também já ficou demonstrado que Ellen White escreveu sobre a Trindade. Então agora, o raciocínio mudou (com alguma ironia...). Já não tinha sido alguém que alterou os seus escritos depois da sua morte, mas que ela tinha ficado 'tonta' depois de idosa e de ter estado na Austrália onde fazia muito sol... E começou então a escrever sobre a Trindade... Pode alguém acreditar na seriedade destes argumentos?!...

3º - Outra ideia estranha é dizer-se que o Espírito Santo é o próprio Deus porque na Bíblia quando se fala que o espírito de Maria estava alegre, quer dizer que era a própria Maria alegre, que não há um espírito à parte de Maria... Ora para fazermos uma doutrina devemos ler toda a Bíblia e perceber a palavra 'espírito' dentro de cada contexto. Quando se fala que o espírito de Maria estava alegre, neste caso, sim, era a própria Maria, não há nada aqui que nos leve a acreditar numa 'entidade' à parte da pessoa.
Mas quando a Bíblia fala que João Baptista veio no Espírito de Elias quer dizer que era o próprio Elias? Claro que não!!!
Façamos uma pergunta: Se nós, acreditando no Espírito Santo como uma pessoa à parte do Pai, estamos a acreditar em algo do tipo 'espírita'... (conceito falso) por pensarmos nas pessoas com um 'espírito' à parte de si próprias, não estarão os anti-Trindade também a acreditar em algo semelhante, como uma 'reencarnação' (outro conceito falso), por acreditarem que, se João Baptista veio no espírito de Elias, então seria ele mesmo, o próprio Elias?!...
É claro que Maria era a própria Maria. E João tinha o Espírito Santo com ele do mesmo modo que Elias o teve. A palavra 'Espírito' na Bíblia não tem o mesmo significado sempre, conclui-se facilmente.
E vamos agora dizer (com que autoridade?!) que este versículo de João Baptista vir no Espírito de Elias foi acrescentado para apoiar uma interpretação pessoal?... "Nada acrescentes às suas palavras, para que Ele não te repreenda e tu sejas achado mentiroso". Provérbios 30:6. Outros textos falam em retirar ou alterar. Ninguém pode modificar o mínimo da Santa Palavra de Deus - a Bíblia!


Texto de Daniel Cordeiro, jovem simpático e bem talentoso!, licenciado em Enfermagem, e que trabalha em Ortopedia num Hospital do nosso país. Fez também Gestão e Administração Pública na Escola Superior de Gestão e Administração de Santarém, e actualmente está a fazer outra licenciatura em Administração de Saúde Pública na Faculdade da Universidade Nova de Lisboa. Muito interessado e estudioso de temas espirituais, gosta de conviver e conversar com pessoas de várias religiões sobre assuntos teológicos.

* Pode estudar/aprofundar este assunto lendo http://www.adventistas-historicos.com/arquivos/r_santuario.PDF
** Pode estudar/aprofundar este assunto vendo o vídeo em Links 1R - A Verdade sobre o Dia do Senhor




CRISTO É DIVINO
E o Verbo Se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, a glória do Unigénito do Pai, cheio de graça e de verdade. S. João 1:14.

Como foi que a Divindade Se tornou humana, de carne e sangue, para que pudesse vir viver entre nós como um ser humano e, no entanto, mostrar-nos a glória do Pai? É um milagre tão imenso que tenho dificuldade em pensar sobre o assunto. Mas aqui está o que eu sei com certeza. Sem dúvida nenhuma, Ele é divino, porque:

* só Deus podia subjugar e enternecer o meu coração duro, teimoso, cheio de orgulho e egoísmo;
* só Deus podia quebrar as cadeias da minha escravidão do pecado;
* só Deus podia levantar-me da confusão dos meus pecados e dar-me clareza;
* só Deus podia continuar a atrair-me com amor, embora eu lute para me distanciar d'Ele;
* só Deus podia suavizar as minhas lutas com a certeza de aceitação e amor;
* só Deus podia dizer: "Os teus pecados estão perdoados, tem ânimo e entra no Meu gozo";
* só Deus podia transformar a minha grande dor e profunda tristeza em riso;
* só Deus podia entrar no meu coração desolado e trazer-me alegria indescritível;
* só Deus podia cumprir todas as promessas que fez;
* só Deus podia satisfazer a profunda fome da minha alma com o banquete da Sua graça;
* só Deus podia ser um mestre tão bom e gentil para com este servo agradecido;
* só Deus podia ser um bom amigo, um irmão e um companheiro constante para mim;
* só Deus podia ser um marido amoroso do meu solitário coração - nenhum cônjuge poderia ser tão fiel;
* só Deus podia ser um amoroso e terno Salvador para este miserável pecador;
* só Deus podia confortar com suavidade este coração de luto;
* só Deus podia rodear a minha pobreza opressora com a Sua extravagante riqueza;
* só Deus podia curar a minha doença febril com saúde vibrante;
* só Deus podia iluminar a escuridão opressiva com a Sua brilhante luz;
* só Deus podia entrar no caos da minha vida e dar-lhe ordem e beleza;
* só Deus podia estar livre de retribuição e cólera em face da minha perpétua desobediência;
* só Deus podia ser tão cheio de graça durante toda a minha vida em que rejeitei o Seu amor;
* Só Deus Podia Ser Responsável Pela Magnificência Criada no Universo.

Glória a Deus nas alturas. Grandes coisas Ele tem feito!
Professor Doutor David A. Steen in O Deus das Maravilhas, Meditações Matinais, 08.08.2014.

(Gostará de ler mais em Meditação para a Saúde, links 1R, 07.11.2015)