quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

"O INCÓMODO E MAGNÍFICO
JESUS DE NAZARÉ"


JESUS DE NAZARÉ: CORAJOSO, LIVRE, SIMPLES E POBRE

Antes d'Ele e depois d'Ele o mundo conheceu alguns homens corajosos, livres, simples e pobres: Sócrates, Buda, Moisés, Jeremias, Amós, João Baptista, Francisco de Assis, Mahatma Ghandi, só para citar alguns, que foram corajosos, livres, simples e pobres. Se, para provar a excelência de Jesus nos detivéssemos apenas nessas qualidades, talvez O colocássemos na galeria dos grandes místicos ou reformadores, mas não lhe teríamos feito justiça. Assim como todos os homens citados, Jesus também era muito mais do que isso. Mas aí está a primeira grande verdade: para ser isso é preciso que alguém seja mais, muito mais! A coragem, a rebeldia, a ousadia, a independência, a liberdade e a simplicidade do pobre Jesus originavam-se dentro d'Ele e jorravam da Sua rica personalidade, com a naturalidade de quem tem muito a oferecer e transborda em todas as direcções.

Quando o povo começou a perceber que estava diante de um profeta especial, que falava como quem tinha autoridade e que operava prodígios inimagináveis em Israel, a notícia espalhou-se em cadeia. Em poucos meses em toda a Palestina se falava de Jesus: Judeia, Galileia, Cisjordânia, Líbano e Síria. E até uma comitiva de gregos quis conhecer o novo pregador. Um homem capaz de mexer com a alma do povo, de não se filiar em nenhuma corrente política do Seu tempo, nem de fazer aliança com grupo dominador algum, era, sem dúvida, um fenómeno. Como conseguiu tanta fama e tanto povo sem um suporte ideológico, um grupo de poder ou ao menos, células estrategicamente postadas por toda a região? Que fenómeno incrível era esse homem que, praticamente sozinho, em questão de meses e sem nenhum veículo de comunicação senão a boca do povo, sacudira a opinião de todos? De onde viera? Que métodos usava?

O facto é que Jesus não dizia só o que o povo queria ouvir. Era bom e tocava fundo nos corações, mas solicitava também a inteligência. Questionava e fazia questionar. Exigia mudança de vida. Mostrava-se um corajoso renovador de costumes, abrandando a lei em favor do homem quando esta o oprimia e reforçando-a ainda mais severamente, quando o mesmo homem se prejudicava com o excesso de benevolência. Abrandou a lei do sábado, e do jejum, mas tornou mais severa a do casamento. E foi ainda mais longe do que os profetas e a lei antiga, no capítulo da justiça e da caridade. Quem alimentasse um desejo mau já estava pecando por adultério... Não era, certamente, por dizer coisas doces e fáceis de seguir que adquirira popularidade!

Era esta coragem de sustentar as Suas convicções contra tudo e contra todos, de não se desdizer do que havia dito, de ser positivo no falar e de viver a mística do sim quando é sim e não quando é não, era esta coerência de vida que o levava a desafiar os Seus adversários a que provassem um só pecado Seu; isto e muitas outras coisas que, somadas, compunham o quadro que o povo fazia d'Ele.

Por toda a região corria a notícia de que o profeta Jesus de Nazaré era corajoso, poderoso em obras e palavras, não era de grupo nenhum, atendia a todos, era simples e cheio de novas ideias. Sobre a Sua pobreza tinham ouvido a Sua resposta ao jovem rico. Quem quisesse segui-l'O deveria deixar tudo, dar os bens aos pobres e então acompanhá-l'O. Ele mesmo, interrogado por alguns sobre o endereço onde morava, respondera uma vez que as raposas têm tocas, as aves têm ninho, mas Ele não tinha um lugar para reclinar a cabeça. Podiam acusá-l'O de tudo, mas de explorar o povo, não. Porque era visível a Sua pobreza. Não era mendigo, não pedia esmola, tinha quem ajudasse o grupo e havia até um deles, Judas Iscariotes, que administrava os poucos bens da pequena comunidade. Mas Jesus insistia em que se vivesse do essencial e que não se buscassem fortunas nem bens além do suficiente para viver. Praticar a justiça do reino, e o resto virá por acréscimo. O lema era esse. A prática também. Não há uma passagem da Bíblia que mostre que Jesus possuísse alguma coisa de Seu. Há, sim, inúmeras passagens que falam da Sua proposta de pobreza e da Sua vida de renúncia e de poucas posses!

Honesto, corajoso, livre, simples e pobre; um homem, de resto bastante parecido com os judeus do Seu tempo, marcaria milhões de vidas em Israel e pelo decurso destes dois mil anos. Porque é que, sendo bom como tantos outros o foram, Jesus ficou mais tempo e marcou mais a História?

       

O INCRÍVEL PODER DO NAZARENO

Ousado, livre, independente, severo e exigente consigo mesmo e com os outros, cheio de ternura para com os pobres, os pequenos e os oprimidos, capaz de interpretar a Lei em favor do homem, apesar das acusações de blasfémia e rebeldia de que foi alvo, Jesus tinha, ainda, um trunfo que poucos pregadores de religião tiveram: tinha poder superior aos que se proclamaram "homens de Deus".

Os judeus conheciam centenas de histórias de homens superdotados, cujas façanhas mostravam o quanto Deus estava com eles. Moisés, Elias, Eliseu, Habacuc, Daniel, Sansão, David...
Moisés fizera recuar o mar Vermelho... Tirara água de uma rocha... Punira com pragas terríveis o soberano egípcio. Tinha poderes incríveis. Elias ressuscitava crianças, subira ao céu num carro de fogo... Eliseu fazia-se temer porque podia, num passe de magia, fazer aparecer tigres. Daniel desmascarara os deuses pagãos e fora protegido por Deus quando lançado aos leões. Sete dias depois, lá estava ele, incólume, no meio de leões famintos. Sim, os judeus conheciam muito bem os feitos maravilhosos dos seus profetas e reis... Fábulas, piedosas invenções ou verdades, o facto é que homens poderosos em actos e palavras, Israel já conhecera muitos.

Mas este Jesus superava-os a todos. E nem mesmo os adversários podiam negar os factos. Impotentes diante da verdade desses factos, resolveram interpretá-los a seu modo: eram coisas do Diabo... (João 10:20). Mas que Ele possuía um poder incrível sobre coisas e sobre pessoas, isso Jesus possuía (João 10:41). Israel jamais havia visto em toda a sua história um homem tão cheio de força interior e tão impressionante. Ou os evangelistas mentiram para tornar Jesus um semideus, ou disseram a verdade pura e simples.
Nestes quase dois mil anos que nos separam daqueles acontecimentos, foram inúmeros os adversários que preferiram negar o poder de Jesus ou interpretá-lo à luz de alguma hipótese: "era um faquir, era um prestidigitador, não fora milagre de verdade, os evangelistas generalizaram e exageraram as ocorrências, pura magia, exagero de pessoas incultas"... Mas os evangelhos estão aí, com factos verificados por testemunhas oculares, ou no mínimo, por gente que esteve, há muitos anos, mais perto desses factos. E quando escreveram tais coisas muita gente ainda vivia. Poderiam ter sido contestados. Parece que não foram... Então havia verdade no que disseram!

Acompanhemos um Pouco o Que Diziam os 'Jornalistas' Daqueles Dias: Mateus, Marcos, Lucas, João:

Mateus 13:54-58 - "De onde lhe vem tal sabedoria e tantos milagres? Não é Ele o filho do carpinteiro? Não se chama Sua mãe Maria e Seus irmãos Tiago e José, Simão e Judas? Suas irmãs não estão todas entre nós? De onde, pois, Lhe vem tudo isso?" E não queriam acreditar n'Ele... "E não fez ali muitos milagres por causa da descrença dos Seus conterrâneos."
Mateus 11:20-23 - Censurou Corozaim, Betsaida, Tiro e Sidónia, onde realizou a maioria dos Seus milagres, porque não se haviam convertido. E disse que, se Sodoma e Gomorra tivessem visto tantos milagres, até essas cidades se teriam convertido.
Mateus 14:35, 36 - Na região de Genesaré trouxeram-Lhe todos os enfermos. Estes pediam a Jesus que os deixasse tocar a borda do Seu manto ou a ponta das vestes. "E todos os que O tocavam ficavam curados."
Marcos 5:30; Lucas 8:46 - Jesus percebia que uma força especial saía d'Ele em certos momentos. Chegou a perguntar quem O tocara no meio da multidão que O apertava. Fora uma mulher enferma que O tocara, com Fé, na ponta das vestes.
Lucas 6:19 - A multidão sabia que Jesus tinha uma força especial. Não precisava de falar com Ele, quem O tocasse com Fé ficava curado.
Mateus 26:53 - O próprio Jesus afirma que tem poderes especiais quando os discípulos esboçam uma reacção armada para defendê-l'O. Diz que, se quisesse, poderia pedir ao Pai e Este lhe daria doze legiões de anjos...
Lucas 9:26 - Jesus diz ainda que será um dia visto na glória cercado de santos anjos.
Lucas 10:17 - Os discípulos impressionaram-se com o facto de os demónios lhes obedecerem quando pronunciavam o nome de Jesus.
Mateus 4:23-25 - Mateus afirma que, desde o começo da Sua pregação, Jesus percorria a Galileia, ensinava nas sinagogas, pregava a boa nova do reino e curava todas as doenças e enfermidades do povo. A Sua fama espalhou-se para os países vizinhos. O povo, trazia-Lhe os endemoninhados, lunáticos, paralíticos e gente atacada de todas as dores e doenças, e Jesus curava-os a todos. Grandes multidões de toda a região queriam beneficiar do Seu poder.
Mateus 8:2 - Jesus cura um leproso com um simples toque de mão: "quero, fica limpo".
Mateus 8:5-8, 13 - Um oficial romano pede-Lhe a cura de um criado paralítico. Jesus dispõe-se a ir vê-l'O, mas o oficial demonstra tanta Fé, que Lhe sugere que não Se canse indo até sua casa. Crê que Jesus tem poder para curar de longe. E Jesus, de longe, cura o criado do militar romano.
Mateus 8:14-16 - A sogra de Pedro está de cama com febre. Jesus toma-a pela mão e ela fica curada e vai servi- l'O. Jesus continua curando a multidão de doentes que O procura.
Mateus 8:28-34 - Dois possessos agridem-n'O com palavras. Ele liberta-os e provoca a morte de uma manada de porcos para a qual manda os maus espíritos. A cidade reage exigindo que Ele Se vá embora.
Mateus 9:18-26 - Um chefe aflito pede-Lhe que ressuscite a sua filha. No mesmo instante uma mulher toca-O e é curada. Jesus vai à casa do chefe aflito. Afirma que a menina não está morta. Os presentes riem-se d'Ele pois sabem que ela não dorme mas sim que está morta. Jesus manda-os sair, toma a mão da menina e ela levanta-se.
Mateus 9:32-34 - Jesus devolve a fala a um mudo. O povo impressiona-se e diz que Israel nunca havia visto um homem com tanto poder. Os inimigos dizem que o poder d'Ele vem do Diabo.


       

A Lista dos Milagres e do Poder de Jesus é Enorme:

Cura cegos (Mateus 9:27-30); multiplica pão e peixe para uma enorme multidão (Mateus 14:16-21). Cura pessoas atormentadas pelo demónio, ou loucas (Mateus 15:21-22, 28), cura um rapaz epiléptico, a quem nenhum dos discípulos conseguira curar (Mateus 17:15, 18), cura os cegos e mutilados no Templo (Mateus 21:14). Cura algumas mulheres loucas e possuídas de maus espíritos (Lucas 8:2). Cura uma mulher corcunda, sem que ela o pedisse, com pena dela (Lucas 13:11-12). Cura um homem, vítima de hidropisia, tocando-o na mão (Lucas 14:2, 4). Repõe a orelha do criado do sumo sacerdote que um dos discípulos cortara ao tentar defendê-l'O, e cura-o (Lucas 22:50-51). Transforma seis talhas cheias de água em vinho de primeira qualidade para libertar um jovem casal do embaraço de não ter mais o que oferecer aos convidados (João 2:1-10). Nicodemos impressiona-se com o poder de Jesus e afirma que ninguém pode fazer os milagres que Ele fazia se não tivesse Deus em Si (João 3:2). Cura um paralítico à beira da piscina, sem que este o pedisse (João 5:5-9). Alimenta 5.000 pessoas com 5 pães e 2 peixes (João 6:6-14). Repreende aqueles que O procuram, não pelos Seus milagres e pelo Seu poder, mas sim porque lhes dera de comer (João 6:26). O Seu poder é tanto que o povo pergunta: Quando o Cristo vier, será que fará mais milagres do que Ele faz? (João 7:31). O cego curado com saliva e lodo nos olhos, exclama: "Se este homem não fosse de Deus não poderia fazer o que faz" (João 9:33). Ressuscita Lázaro que já cheirava mal por estar morto há quatro dias (João 11:39-44). O Seu poder é tal e impressiona tanto o povo, que o grupo dominante resolve matá-l'O por medo de que um homem que tem tanto poder e faz tantos milagres arraste o povo a uma aventura e Israel seja massacrado pelo exército romano (João 11:46-48).

Eram Tão Manifestos o Seu Poder e a Sua Força Interior que, em Muitas Ocasiões,
Causou Medo e Espanto Naqueles que O Acompanhavam:

Acalma o vento e as águas com uma ordem, e a tempestade termina (Mateus 8:26). Afirma que Ele mesmo é mais importante que o Templo de Jerusalém (Mateus 12:6). Proclama ser senhor do sábado, portanto, está acima da lei. (Mateus 12:8). E vai mais longe: diz que é mais importante que o sábio rei Salomão (Lucas 11:31); e caminha sobre as águas (Mateus 14:25-27). Diz que tem poder para destruir o Templo e reconstruí-lo em três dias (Mateus 26:61).

É crer ou não crer. Alguns factos podem até ser explicados ou interpretados. Mas negar sistematicamente que Jesus tinha poderes extraordinários é tão sectário como cegamente agarrar-se a uma Fé sem interrogações. Alguma coisa de especial Jesus possuía. E até os adversários admitiam estar diante de um homem poderoso em obras e palavras e capaz de arrastar as multidões. E tanto sabiam deste poder incrível que decidiram matá-l'O antes que levasse Israel a uma aventura política perigosa (João 11:46-48). Da leitura dos evangelhos uma verdade ressalta cristalina: Israel e o mundo inteiro jamais conheceu uma pessoa tão poderosa como Jesus. Ou negamos o valor dos evangelhos ou admitimos que nunca houve ninguém como Jesus em toda a história humana. Terá sido o mais extraordinário mágico que o mundo já viu, ou terá sido mais do que um simples ser humano?...

       

A GRANDE PERGUNTA: QUEM É ESTE HOMEM?

A pergunta estava na boca da maioria. Discípulos adversários, povo, autoridades. À medida que o Seu nome se espalhava por toda a região e pelos países vizinhos, gente da Galileia, da Judeia, da Síria, da Decápole e da Transjordânia vinha vê-l'O. A Sua fama crescia e a notícia do Seu poder e da força da Sua comunicação excitava as mentes e os corações. Estava-se diante de um homem muito especial.
O que começou como brincadeira e ironia de Natanael tornou-se depois numa verdade incómoda:

De Nazaré Poderia Vir Coisa Que Prestasse? (João 1:46). Na Galileia Nascia Algum Profeta? (João 7:52). NASCIA!

Mateus 7:28-29 - As multidões impressionavam-se com a Sua doutrina. Presas de espanto, reconheciam que Jesus era diferente.
Mateus 7:28-29 - Falava como quem tinha autoridade.
Mateus 8:1 - Verdadeiras multidões cercavam-n'O de todos os lados.
Mateus 9:8 - Às vezes, a multidão tem medo ao ver o Seu poder e dá glória a Deus por haver dado tanta força a um ser humano.
Marcos 3:22 - Os fariseus reconheciam que Jesus não era um homem comum, mas atribuíam os Seus milagres a Belzebu, príncipe dos demónios.
Mateus 11:2-5 - João quer saber se Ele é ou não é o Messias. Jesus manda responder que os milagres estão acontecendo: os cegos veem, os surdos ouvem, os coxos andam e os pobres recebem a boa nova de novos tempos.
Mateus 11:19 - Porque Jesus bebe e come normalmente, acusam-n'O de beberrão e comilão.
Mateus 14:1-2 - Herodes ouve dizer que Jesus faz milagres incríveis e pensa que Jesus é a reencarnação de João Baptista a quem mandara degolar...
Mateus 16:13-17 - Alguns pensavam que o Messias seria João Baptista, outros Elias, mas Pedro afirma que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus vivo. Jesus confirma a opinião de Pedro: Foi meu Pai quem to inspirou.
Mateus 22:22, 33 - O povo ficava encantado com a Sua doutrina.
Mateus 22:46 - Era tal a Sua inteligência que os adversários já não tinham coragem de entrar em debate com Ele. Perdiam sempre! E ficavam desmoralizados perante o povo.
Marcos 2:2 - Às vezes, a multidão que O seguia era tanta que não sobrava um lugar, mas não se soube de nenhum tumulto ou desordem por causa disso.
Lucas 12:1 - Eram milhares as pessoas que se juntavam para ouvi-l'O. Chegavam a pisar-se umas às outras.
Mateus 9:35-38 - O povo seguia-O com tanta avidez que inspirava ternura e dó. Pareciam ovelhas sem pastor. Esqueciam-se de comer; sentiam fome, mas iam atrás de Jesus. Estavam diante de um homem pelo qual valia a pena esquecerem-se de comer (Mateus 15:32)
.

Depois dos Seus milagres ou diante de pessoas perturbadas, várias vezes Jesus recomendou que não dissessem quem Ele era. Que não divulgassem o Seu poder. Pedia e exigia segredo sobre a Sua verdadeira natureza.
Mateus 8:4; Mateus 9:30; Mateus 12:16; Mateus 16:20; Mateus 17:9; Marcos 1:34; Marcos 3:12; Marcos 5:43; Marcos 14:61; João 7:4.

Às vezes, Jesus precisava de fugir da multidão; por não querer uma precipitação política, para evitar que O proclamassem rei, para orar (Marcos 1:35), para evitar tumultos, para estar a sós com os discípulos.
Mateus 4:1; Mateus 12:15; Mateus 14:13; Marcos 1:35; Marcos 1:45; Marcos 6:32; Marcos 11:19; João 5:13; João 6:15; João 7:30; João 7:44; João 8:20.

Jesus, porém, demonstrava ser um profeta diferente. Era mais do que profeta. Conhecia os pensamentos ocultos das pessoas e desmascarava-as. Sabia quem falava com sinceridade ou com malícia. O povo sentia que estava diante de um grande profeta. Pilatos reconhece a Sua inocência. Os discípulos de Emaús descrevem-n'O como profeta, poderoso em obras. Um possesso declara-O - o santo de Deus. Pedro reconhece que Jesus é o santo de Deus, o Messias. Jesus sabia o que se passava no coração de Judas.

         

Inúmeras Vezes Jesus Afirmou-Se Enviado por Deus:

Mateus 3:13 - Quer ser baptizado porque o Pai assim o deseja; Mateus 10:40 - Quem O acolher, acolhe Aquele que O enviou; Mateus 15:24 - Afirma-Se enviado às ovelhas perdidas de Israel; João 3:17 - Dá a entender que é o Filho de Deus enviado ao Mundo; João 3:34 - Sustenta que foi Deus Quem O enviou; João 4:34 - Declara que o Seu alimento é fazer a vontade de Quem O enviou à Terra; João 5:23-43 - Afirma várias vezes que o Pai, Deus, O enviou. Afirma que Deus é Seu Pai, Ele é o Filho e foi mandado ao mundo pelo Pai.

Que Tipo de Homem Foi Esse Jesus que os Adversários Temiam, que o Povo Aclamava,
que os Discípulos Admiravam, Sem Saber Exactamente o que Pensar Diante das Coisas Incríveis que Viam?

Qual o homem que ousa proclamar-se filho de Deus, chamar a Deus - MEU PAI, dizer que é o filho do Homem e que o Pai O enviou?
Qual o homem normal que diria que existiu antes de Abraão, que era mais que Moisés, mais do que o Templo de Jerusalém?
Qual o homem que, no seu perfeito juízo, poderia dizer que quem O honra, honra o Pai que O enviou e que Deus dava testemunho d'Ele?
Qual o homem normal que pegaria na mão de um doente e ordenaria a sua cura em Seu próprio nome?
Qual o homem comum que ousaria dizer que as Escrituras davam testemunho d'Ele?... Que era d'Ele que os livros santos falavam?
Qual o homem normal que proclamaria que Ele e o Pai eram uma só Entidade?

Blasfemo? Louco? Desequilibrado? Esperto? Enganador das massas? Charlatão? Possesso? Mentiroso? Megalómano? Tudo isso pensaram de Jesus. Tudo isso disseram d'Ele.

(...) Hoje, como ontem, o magnífico profeta continua incómodo... Jesus de Nazaré, ainda hoje, é uma das grandes perguntas à qual os sábios e os grandes deste mundo prefeririam não ter que responder.
Hoje, como ontem, Ele não Se submete a nenhuma lógica e a nenhum regime do planeta...



Texto e vídeo (letra, música e voz) de Padre Zezinho, José Fernandes de Oliveira,
in O Incómodo e Magnífico Jesus de Nazaré, Edições Paulistas, 1987.

A BATALHA DE BELÉM

"Ó pequena cidade de Belém, quão serena te vemos repousar... As esperanças e os medos de todos os anos se encontram em ti esta noite."

Quando Phillips Brooks escreveu estas estrofes em 1868, ele admitiu que o nascimento de Jesus em Belém fazia parte da grande batalha entre Satanás e Deus. As esperanças e os medos que se encontraram em Belém naquela noite santa dizem-nos que o Natal não se reduz ao nascimento de um bebé numa manjedoura - ele insere-se numa batalha de proporções cósmicas. Aquela antiga batalha de Belém foca a nossa atenção imediata na cidade de David, mas se olharmos para além da superfície das palavras inspiradas de Mateus e Lucas, vemos que o conflito está diretamente ligado a todas as cidades e comunidades do mundo.
Todos os anos somos recordados de que este grande conflito entre a esperança e o medo decorre com extrema ansiedade no coração e no lar das pessoas, onde quer que estas se encontrem. Durante estes dias, mais do que em qualquer outra ocasião, as pessoas decidem que já enfrentaram lutas suficientes na sua vida, e vão-se abaixo ou desistem, sentindo-se derrotadas. Algumas terminam a sua vida de modo trágico, recusando continuar a ser anestesiadas por uma alegria, uma paz e uma emoção fabricadas comercialmente.

Os cristãos também encontram maneiras de disfarçar o seu desespero e anunciar a sua dor. A maior parte de nós age de modo desmesurado durante esta época para mascarar ou esconder a verdade sobre o conflito entre as esperanças e os medos que deflagra descontroladamente no nosso coração. Talvez preferíssemos lutar com a carne e o sangue do que submeter-nos ao domínio do Herói desta controvérsia cósmica.

Imagens de Esperança e Medo São Apresentadas
na História do Nascimento de Jesus:


Primeiro, foi ordenado às pessoas, pelo decreto romano, que fossem a Belém para serem registadas. Isto eram boas notícias para os camponeses, normalmente ignorados. Não há palavras ou ações que possam quebrar mais o espírito humano do que aquelas que, ou - o ignoram - ou que lhe dizem - "tu não contas para nada".
As esperanças de Maria e José iam das grandes expectativas até aos pequenos deslumbramentos acerca do advento da Criança, descrito pelo anjo como sendo o Filho de Deus. Os seus receios eram tão palpáveis que o anjo teve que lhes ordenar repetidamente que não tivessem medo.

Maria temia que a sua vida, já virada do avesso ao ter sido ela escolhida, nunca mais voltasse a ser normal por causa da Criança que crescia e Se mexia no seu ventre. Ela teria que fazer face à bênção pelo papel miraculoso da Criança ou à censura e humilhação por causa do mistério do seu nascimento.
Os pastores eram marginais sociais e religiosos: Homens vulgares, sujos e mal-cheirosos, aparentemente isolados dos homens e de Deus devido à sua profissão. Eles eram considerados impuros e inaptos para participar nas cerimónias do Templo. Eles lembram-nos os pecadores separados de Deus e necessitando desesperadamente da salvação. Eles não tinham valor na Terra, mas alguns acarinhavam, sem dúvida, a esperança de que fossem considerados dignos no Céu.

A visita dos magos representa a vinda dos forasteiros e dos estrangeiros que buscam Jesus. Seguindo uma estrela do Oriente, eles acreditavam que ela anunciava a chegada do Messias. O seu desejo de O verem motivou-os a viajar durante meses para realizarem as suas esperanças de adorarem o Rei dos reis. Mas a sua esperança transformou-se em medo quando eles perderam de vista a estrela e foram parar às mãos de Herodes.
A paranoia do rei Herodes não pode ser ignorada. Ele esperava conservar firmemente a segurança do seu poder e da sua posição fosse de que modo fosse, incluindo o assassinato da sua mulher e de três dos seus filhos. Quando os magos chegaram a Jerusalém, Herodes temeu ser deposto, ultrapassado, substituído! Assim, ele decidiu arrancar a ameaça quando esta ainda era um rebento, assassinando o Messias. As suas ações demonstravam que ele estava a ser manipulado como um títere pelo poder de Satanás na batalha de Belém.
O povo de Belém - na verdade, toda a raça humana - precisava desesperadamente de um herói. Mas Ele veio sob a forma de um bebé!
Em que estaria Deus a pensar quando enviou um bebé indefeso para a batalha de Belém? O Bebé trouxe Paz à Terra e Boa Vontade para com aqueles que Lhe agradavam, que procuravam fazer a Sua vontade. Ele pôs em operação um cessar-fogo, não apenas entre as nossas esperanças e os nossos medos, mas entre a Divindade e a Humanidade.

É por isso que o Seu nome ainda é Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte e Príncipe da Paz!

Hyveth Williams, Professora de Homilética na Universidade de Andrews (ver em Links 3I), in Revista Adventista, Dezembro de 2013.



(Pode ler mais sobre este tema, com interesse,
em Meditação para a Saúde, 25.12.2013, Links 1R.)

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A DIABETES  E  AS GORDURAS
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Imagens de Refeições Saudáveis

(clique em cima da imagem para a aumentar)



Conhecemos dois tipos de diabetes. A diabetes denominada tipo 1 ou juvenil e a tipo 2 que ocorre na fase mais adulta. Trataremos inicialmente da diabetes tipo 2 ou do adulto.

Há alguma novidade nessa doença tão comum que mereça a nossa atenção? Sim. Muita. De certa forma, mudarão completamente a maneira de encarar e tratar a doença.
Mas como era considerada a diabetes até então?
Classicamente era definida como uma alteração do açúcar ou glicose no sangue. Em pessoas normais temos taxas de glicose, em jejum, que variam de 70 mg% a 110 mg% (ou 70 mg/dl a 110 mg/dl) no plasma sanguíneo. Numa pessoa diabética, a taxa estará sempre acima desses valores. Podemos encontrar valores de 150, 180, 200, 300 ou mais miligramas em cada 100 ml de plasma. Por outras palavras, há um excesso de glicose no sangue.
Ao mesmo tempo que a glicose se acumula no sangue, falta nas células e tecidos.
As células, que necessitam de glicose para produzir a sua energia, passam por racionamento. Essa incapacidade da glicose penetrar nas células e fornecer a energia necessária às atividades vitais, é atribuída à falta de insulina.
A função da insulina é 'abrir as portas das células' para a glicose entrar. Como falta insulina, as portas não são abertas, a glicose não entra no interior das células e a consequência disso é a sua acumulação no sangue. Ela fica congestionada no sangue e o seu excesso começa a ser eliminado pela urina. Daí o nome de diabetes-mellitus (urina doce).

Com base nesta análise, o tratamento que se faz para os doentes portadores de diabetes é restringir a quantidade de açúcar e de alimentos, que venham a ser transformados em glicose na digestão, e estimular o pâncreas a produzir mais insulina. Quando isso não resulta na diminuição do açúcar no sangue é aplicada uma dose de insulina através de uma ou mais injeções diárias debaixo da pele.
Quais são os sintomas de alguém com diabetes?
Como há muito açúcar no sangue, mas muito pouco à disposição das células, instala-se a falta de combustível. Falta energia. Assim está o doente: sem energia. Cansado. Desanimado. Não tem forças suficientes para as suas atividades normais. Além disso, como o excesso de glicose é eliminado pela urina, esta aumenta em quantidade. Pela perda de muito líquido pelos rins, desencadeia-se a sede e o doente bebe muita água.

Estudos recentes no campo da ciência médica têm mudado estes conceitos tradicionais. Em vez de aceitar essa explicação sobre a origem da doença, foram feitos vários estudos a nível de células individuais.

1 - A primeira verificação foi em relação à insulina. Por que ela estava faltando e quanto ela faltava? Para surpresa, verificaram que em vários casos de diabéticos, não havia, absolutamente, falta de insulina, pelo contrário, havia até insulina em maior quantidade no sangue do que em pessoas normais. "Como podia isso ser assim?" - perguntaram os cientistas. Sempre pensaram que a falta de insulina era a causa da diabetes. Agora verificavam que mesmo com insulina em quantidade normal, a doença já existia. Isso levou-os a procurar outras causas.

2 - Verificaram agora se o problema não estava com a própria célula. "Quem sabe, a célula que necessita de glicose não consegue abrir a porta para que a glicose entre".


Foram, pois, examinados os mecanismos de abertura dessas células para ver se tudo estava em ordem. Constataram que a entrada da glicose era possível. Os mecanismos de abertura estavam funcionando bem. "Por que então não entra glicose nas células? Há glicose à vontade, há insulina também à vontade, mas nada dentro das células e no entanto as portas funcionam. Porque as portas não se abrem?"

3 - Alguém teve a seguinte ideia: "Deve haver uma 'campainha' ou algo semelhante para chamar a célula e assim ser permitida a 'abertura da porta' para a entrada do açúcar". Sim. Essas campainhas, que os cientistas chamam de "receptores", foram então pesquisadas. E lá estavam. Então, essas campainhas ou não funcionavam bem, ou até já tinham desaparecido!!!

4 - Quem 'aperta' essas campainhas é a insulina. Mas, verificaram também que, embora a insulina apertasse as campainhas que ainda sobravam, elas nem sempre funcionavam. Elas estavam emperradas. Não sinalizavam para a célula a necessidade de permitir a entrada da glicose. Havia glicose, a insulina batia à porta da célula, mas esta não ouvia o sinal e a porta permanecia fechada.
Resultado: a glicose aumentava no sangue, as células reclamavam para o cérebro que faltava combustível, este dava ordem ao pâncreas para mandar mais insulina para abrir as células, mas nada.
Com o tempo, naturalmente, a própria insulina passava a escassear por exaustão do pâncreas. Então a diabetes complica-se mais e mais.

5 - Faltava agora descobrir porque é que a campainha da célula não funcionava mais. "Seria o próprio açúcar o culpado?" Chegaram à conclusão que não. O excesso de açúcar existia, porque não era devidamente utilizado. Caso as células admitissem a entrada, ele logo se normalizaria na corrente sanguínea.

6 - Chegaram, finalmente, ao segredo testando voluntários, com tipos diferentes de dieta:
a - A um grupo foi fornecida muita quantidade de açúcar para observar se o excesso seria eliminado na urina como no diabético. Somente depois de muitos dias o excesso de açúcar começou a ser eliminado com a urina.
b - Quando porém, alimentavam o mesmo grupo com grande quantidade de gordura, poucos dias depois, começavam a eliminar açúcar na urina.

Concluíram os cientistas: "O problema principal na origem da diabetes é o excesso de gordura. A gordura emperra a 'campainha' da porta impedindo a entrada do açúcar na célula. Como consequência, acumula-se o açúcar no sangue e o excesso é eliminado pela urina.



Conclusão: O cuidado e o tratamento devem ser dirigidos contra a gordura e não tanto contra o açúcar. Logicamente, excesso de açúcar na dieta de um doente não fará nenhum bem. Mas a sua restrição não será, igualmente, tão benéfica quanto a restrição nas gorduras. E é fundamental ser restaurado o funcionamento normal desses receptores, a fim de permitir a plena entrada da glicose e posterior aproveitamento pelas células.
Nos diabéticos muitos desses receptores já não existem mais. Podem porém, novamente, ser formados e funcionarem sem problema. Sim, desde que se omita da alimentação as gorduras, principalmente as de origem animal. A retirada de gordura da alimentação facilita essa função da célula.
Ao mesmo tempo o diabético deve fazer mais exercício. O exercício aumenta a necessidade de energia que as células devem produzir a partir da glicose. Essa necessidade estimula os genes celulares a produzir novas campainhas e estas, livres da gordura, passam a funcionar perfeitamente, permitindo à insulina o seu trabalho de apertá-las e franquear a entrada de açúcar nas células.
Assim, a saúde e energia da célula pode ser restabelecida: com alimentos sem gorduras e exercício físico. Não há necessidade de excesso de cuidados em relação aos hidratos de carbono (açúcares) que devem ser de origens integrais, pois os integrais favorecem uma digestão mais adequada para o seu aproveitamemo pelas células.
Repetindo: frutas, verduras, cereais integrais associados a exercício adequado, farão muito na recuperação de um diabético.

Há um conceito muito divulgado de que a diabetes é uma doença com tendência genética, ou seja, a diabetes torna-se tal, quando existem determinados genes que facilitam o aparecimento da doença. Chama-se isto de predisposição herdada dos pais. É uma verdade parcial.
Uma pessoa que desenvolve diabetes, altera o seu próprio código genético. Os genes responsáveis pela produção das 'campainhas' degenera-se e não a produz mais ou diminui a sua produção.
Esse gene assim alterado pode ser transmitido para os seus filhos. Se os filhos, por sua vez, escolherem seguir o estilo errado dos seus pais, certamente desenvolverão diabetes e, às vezes, cedo na vida.
Se, porém, exercerem cuidados, não comendo gordura, exercitando-se corretamente, usando alimentos integrais, poderão evitar ser diabéticos e levarão uma vida normal apesar da pré-disposição existente nos seus genes.
Os seus genes serão estimulados a funcionar melhor e haverá também uma regeneração dos mesmos e os filhos dos filhos, por sua vez, terão o privilégio de receberem genes herdados em melhores condições.

A Responsabilidade do Surgimento da Doença - A DIABETES - é Exclusiva do Estilo de Vida.
As Alterações São Consequências Desse Errado Modo de Vida.
Os coreanos, antes de experimentarem a 'visita' da prosperidade ocidental, trabalhavam duro e comiam alimentos simples, com pouca gordura. Não havia muitos casos de diabetes entre eles. À medida, porém, que as condições sociais foram mudando, a alimentação começou a tornar-se refinada e mais rica em gordura. Em vez de andarem a pé, chegaram os automóveis. De modo paralelo começou a aparecer mais e mais diabéticos. As modificações genéticas começaram a ocorrer e os filhos dos coreanos já nascem com mais tendência a contrair a doença. Se essa geração for mais sábia do que a anterior, dentro de duas ou três gerações, desaparecerá novamente qualquer tendência para a doença.
Isso tinha Deus em mente quando disse no livro de Êxodo: "Castigo a maldade daqueles que Me ofendem até à terceira ou quarta geração dos seus descendentes." Significa que ao mudar a conduta, e conformar-se com o caminho que o Senhor aponta, em 3 ou 4 gerações, serão corrigidos os males que os antepassados legaram. Haveria algum tratamento tão eficiente que cure, não somente a geração atual, mas até à terceira e quarta gerações? Os caminhos do Senhor são seguramente os melhores para qualquer tipo de doença.
"Se atento ouvirdes a Minha voz, e obedecerdes aos Meus estatutos, e guardares as Minhas leis, então não colocarei sobre vós nenhuma enfermidade ... pois Eu sou o Senhor que te sara". Êxodo 15:26.



DIABETES 1 - MISSÃO POSSÍVEL?

Já nos referimos à diabetes tipo 2. A diabetes tipo 2 abrange 90% dos diabéticos. Somente 10% pertencem à diabetes tipo 1. A tipo 2 é um problema relacionado com as células, que não têm mais quantidade suficiente de receptores de insulina, para permitir a entrada de glicose para dentro das células. O pâncreas está bem. Somente após muito tempo, o pâncreas diminui a produção de insulina.

Com a diabetes tipo 1, o problema é outro. Segundo estudos feitos sobre a doença, a diabetes tipo 1 é uma doença autoimune. O que vem a ser este tipo de patologia?
O corpo é invadido por elementos estranhos, um vírus. Acredita-se que o vírus que afeta o pâncreas é o coxsackie B. Ele penetra no organismo e por qualquer razão não é reconhecido ou combatido pelo sistema imunológico do indivíduo. Os vírus não se alojam em qualquer lugar. Eles necessitam de um local específico para viver e se reproduzir. Esse local eles encontram no interior das células. No caso da diabetes, no interior de determinadas células do pâncreas. As chamadas células Beta.

Uma vez lá instalados, começam a multiplicar-se de forma rápida. Antes ainda de serem reconhecidos pelo organismo, assaltam a maioria das células Beta, produtoras de insulina. Depois, alguns vírus saem das células e andam pela corrente sanguínea. As células do sistema imunológico (que deveriam ter tomado conhecimento há muito tempo, da presença desses intrusos), reconhecem-nos e alarmam-se! "Que fazem aqui esses indivíduos? Temos que destruí-los!"

Então essas células - os linfócitos T - convocam todas as defesas para o local onde se encontram aquartelados os vírus e preparam um ataque mortal contra os intrusos coxsackies B. Infelizmente, porém, esses sistemas de defesa não estão a funcionar bem. Primeiramente foram muito permissivos. Não vigiaram o quanto deveriam ter feito. Agora, tentando corrigir a falha, cometem um segundo erro (em vez de combaterem somente o inimigo intruso), atacam o próprio organismo. Muitas células são destruídas em virtude desse ataque devastador. Agem como se para eliminar ladrões de uma cidade, os policiais fossem eliminando juntamente muitos dos seus habitantes.

Atualmente acredita-se que esse desvio das funções normais do sistema imunológico é devido a um gene que não comanda corretamente a ação das células T. Ele tanto é falho na detecção do invasor, como erra na correção do problema.
Até que ponto, porém, as células produtoras de insulina são afetadas ou mesmo eliminadas? Cerca de 90% das células podem ser afetadas até que o pâncreas dê sinal de ser incapaz para controlar o açúcar. Mas há evidências de que nem todas as células são danificadas pelo erro tático das células T.

Agora é necessário encontrar o modo correto para enfrentar o problema. Dirigir a atenção e o ataque contra o vírus não é a solução. A maioria pensa que uma vez identificado um vírus, deve-se apontar toda a artilharia sobre esse único ser microscópico.
Mas a única esperança é devolver, se possível, aos linfócitos T, as suas funções normais. O problema está certamente no gene. Esse gene alterou-se, provavelmente, pelo estilo de vida que os seus pais ou os seus ancestrais levaram.

Agora, o que tem feito a medicina tradicional para tratar esta doença?
A ideia que ocorreu aos cientistas foi a seguinte: se o problema está na atividade excessiva do sistema imunológico, convém conter o seu ímpeto. Enfraquecer as células do sistema imunológico! As substâncias usadas para esse fim são os agentes imunossupressores. Cortisona, seria uma dessas substâncias. A cortisona não é benéfica para os diabéticos em geral, mas nesse caso em particular, tipo I, parece ter alguma eficácia. Só que isso não significa absolutamente a cura. É apenas uma tentativa de controlar a doença.


"Qual seria o caminho alternativo para resolver o problema?" Se pudéssemos regularizar as funções dos linfócitos T, não teríamos certamente essa aberração de funcionamento do sistema imunológico. Como moderar os linfócitos T? Ou o sistema imunológico?
"Se atento ouvirdes a Minha voz, e obedecerdes aos Meus estatutos, e guardares as Minhas leis, então não colocarei sobre vós nenhuma enfermidade ... pois Eu sou o Senhor que te sara".


Um dos principais obstáculos ao fortalecimento das células é o estado de espírito do doente. Como noutras ocasiões e noutras doenças, a ciência médica baseia-se, primeiramente, em dados estatísticos.
Quando estes concluem, pela incurabilidade de uma doença, isso é levado ao conhecimento do doente. Ele perde imediatamente o que seria o maior aliado ao fortalecimento das suas defesas - a esperança. Quando a esperança o abandona, torna-se extremamente difícil a produção de qualquer endorfina para fortalecer as células T. Com células T fortalecidas, a eliminação dos vírus coxsackie B poderia ser esperada sem a destruição de mais células do próprio corpo.

Outra vez experiências com ratos foram feitas, que mostram esse fato. Dois ratos foram colocados nas mãos de uma pessoa. Um à direita, outro à esquerda.
O rato da mão esquerda após algum tempo de permanência quieta, começou a lutar para ver se podia livrar-se da prisão. Lutava, mas não encontrava possibilidade nenhuma para libertar-se.
O rato da mão direita também lutava durante o mesmo tempo. De repente, sem que ele estivesse lutando, era-lhe concedida liberdade. Assim se repetiu a experiência diversas vezes com o mesmo comportamento para cada rato.
Após algum tempo foram feitas comparações entre os dois ratos.
O da mão esquerda foi solto dentro da água e praticamente não reagiu. Deixou-se afundar. Como tentara lutar sem obter sucesso, desistiu finalmente de fazer qualquer esforço pela vida, chegando à conclusão que nada mais valia a pena.
Por outro lado, o que ganhou misericórdia, imerecida, pois não a recebia devido ao seu esforço, conseguiu desenvolver a esperança de melhor sorte. Quando foi solto dentro de um tanque com água estava pronto para lutar pela vida.

A esperança fez a diferença. Todos precisam de esperança para prosseguir na luta pela vida e saúde. Por isso, quando estigmatizamos o doente com o rótulo da incurabilidade, efetivamente estamos contribuindo, em muito, para tornar o caso realmente incurável. Quem aceita tal opinião raciocina com a seguinte lógica: se não há esperanças de cura, é inútil qualquer iniciativa. E passa a ser vítima da lógica...

A esperança, porém, pode ser exercitada. Deus colocou no nosso organismo suficientes provas da Sua misericórdia. Mesmo que tenhamos feito mal ao organismo na nossa vida ou soframos consequências de erros dos nossos antepassados, há sempre uma tendência natural para células e orgãos danificados, se regenerarem. Observemos o fato, num simples corte da pele. Após alguns dias restará apenas uma pequena cicatriz. A pele foi reparada. E o que fizemos de especial para que houvesse essa cicatrização? Nada. Apenas cuidámos para não danificar mais ainda a ferida. O reparo foi feito imperceptivelmente dia e noite. Como? Pela ação da força natural que Deus coloca em cada organismo. A mesma força atua em qualquer outro órgão.

Já vimos anteriormente que suprimindo a ação desordenada do sistema imunológico através de substâncias tipo cortisona ou ciclosporina, podemos ver alguma melhoria nos diabéticos juvenis. Porquê? Suprimindo a ação das células T, elas não atacam mais as células produtoras de insulina do pâncreas, e estas livres do ataque, regeneram e passam a produzir mais insulina e o paciente melhora. Portanto, há a possibilidade de regeneração! Isso deve despertar esperanças ao doente. Em vez, porém, de centralizar esta esperança apenas na ação dos medicamentos, focalizemo-la na mudança do estilo de vida. Os supressores do sistema imunológico provocam muitos efeitos danosos noutras partes do organismo e a longo prazo não funcionam.

A verdadeira esperança que traz a possibilidade de cura baseia-se nos caminhos e nas leis da vida que Deus nos aponta. Leis simples que ninguém precisa de errar.
A ausência de perspectiva que geralmente se abate sobre todo o doente que contrai diabetes juvenil, é o principal fator inibidor do organismo na direção da cura. Não vale a pena consultar estatísticas. O organismo tende naturalmente em direção à saúde se não o atrapalharmos com os nossos erros dietéticos: alimentos refinados, gorduras, estimulantes, falta de exercício e acima de tudo falta de esperança.

Dê uma chance ao seu sistema imunológico e ele saberá distinguir entre o que deve fazer e o que não deve, e assim, a regeneração das células do pâncreas poderá ser uma missão possível.



Dr. Sang Lee, médico especialista em Imunologia, Alergologia e Medicina Interna in Liberte-se, 1991. Médico co-fundador do NEWSTART Lifestyle Program - Instituto Weimar, EUA (Links 4LS).
(Pode ler mais em Leituras para a Vida e Meditação para a Saúde, 11.02.2012).

sábado, 19 de outubro de 2013

"TODA LA ESCRITURA"      "ESTÁ ESCRITO"      "SOLO LA ESCRITURA"



«A Escritura Sagrada aponta Deus como seu autor, no entanto, foi escrita por mãos humanas, e no variado estilo dos seus diferentes livros apresenta as características dos diversos escritores. As verdades reveladas são todas dadas por inspiração de Deus (II Timóteo 3:16), acham-se, porém, expressas em palavras de homens. O Ser infinito, por meio do Seu Santo Espírito, derramou luz no entendimento e coração dos Seus servos. Deu sonhos e visões, símbolos e figuras. E aqueles a quem a verdade foi assim revelada concretizaram os pensamentos em linguagem humana.
Os Dez Mandamentos foram pronunciados pelo próprio Deus, e pela Sua própria mão foram escritos.
São de redação divina e não humana.

Mas a Escritura Sagrada, com suas divinas verdades, expressas em linguagem de homens, apresenta uma união do divino com o humano. União semelhante existiu na natureza de Cristo, que era o Filho de Deus e Filho do homem. Assim, é verdade com relação à Escritura, como o foi em relação a Cristo,
que "o Verbo Se fez carne e habitou entre nós". S. João 1:14.
Na Sua Palavra, Deus conferiu aos homens o conhecimento necessário para a salvação. As Sagradas Escrituras devem ser aceites como autorizada e infalível revelação da Sua vontade. Elas são a norma do carácter, o revelador das doutrinas, a pedra-de-toque da experiência religiosa.» E. W.

PARA QUE SERVE A BÍBLIA

Platão, o célebre filósofo grego, disse certa vez que há 3 fontes válidas de conhecimento.
1. Os 5 sentidos - tacto, paladar, olfacto, audição e visão - que o homem compartilha com o reino animal.
2. A razão - que distingue o homem dos animais inferiores.
3. À terceira fonte Platão deu o nome de "Divina Loucura" - referindo-se assim ao mundo espiritual da comunicação sobrenatural.
Mais tarde Aristóteles, discípulo de Platão, eliminou a 3ª fonte - aquela faculdade inteiramente intuitiva pela qual o homem recebe ou obtém a percepção divina. Aristóteles afirmou que o conhecimento se obtém apenas pela utilização dos 5 sentidos e da razão.
O mundo ocidental foi profundamente influenciado pelos ensinamentos de Aristóteles. Em culturas orientais e em culturas primitivas, no entanto, a referência ao mundo espiritual - o mundo dos sonhos, visões e comunicação sobrenatural - é comum em todos os níveis.

Embora Aristóteles viesse certamente a rejeitar a Bíblia como fonte de conhecimento (se a tivesse conhecido), Jesus nunca hesitou em aceitá-la e afirmar que era a maneira principal pela qual Deus se revela à humanidade.
Agora, dois mil anos passados, cada vez mais pessoas se apercebem de que Jesus tinha razão. Voltaire, o famoso pensador francês, ateu declarado (seguidor de Aristóteles), morreu em 1778. Antes de morrer, Voltaire afirmou que a Bíblia e a fé cristã não teriam qualquer aceitação daí a 100 anos. No centésimo aniversário dessa afirmação, a Sociedade Bíblica de Genebra comprou a editora e a casa que tinham pertencido a Voltaire e começou, nesse preciso local, a imprimir a Bíblia.
Duzentos e seis anos depois de Voltaire, o presidente dos Estados Unidos viria a declarar o ano de 1983 "O Ano da Bíblia". O que teria levado o presidente da nação mais poderosa da Terra a proclamar a Bíblia como a principal fonte do conhecimento humano?
Milhões de pessoas ainda procuram uma fonte fidedigna de autoridade. Descobriram que não podem confiar em tratados entre nações, nem nas declarações dos cientistas. Mesmo os grandes líderes religiosos estão frequentemente errados. A Bíblia - a Palavra de Deus - é a única autoridade definitiva que possuímos. Comprovada ao longo de séculos, a Bíblia derrama luz sobre a natureza humana, sobre os problemas da humanidade e o sofrimento que aflige o homem. Além disso, ela revela claramente o caminho para Deus. A Bíblia é Deus a revelar-Se à humanidade.

Billy Graham tem razão ao afirmar, em relação à Bíblia:
"A Bíblia é um livro antigo e, no entanto, é sempre nova. É o livro mais moderno do mundo. Existe, em geral, uma ideia errada de que um livro tão antigo como a Bíblia não pode falar às necessidades do homem moderno. Por alguma razão os homens pensam que, numa era de realizações científicas, em que o conhecimento alcançado em 25 anos é superior ao que se alcançou ao longo de todos os séculos da história da Humanidade, este Livro tão antigo tem que estar desactualizado e ultrapassado. No entanto, para todos os que a leem e a amam, a Bíblia é extremamente relevante para a nossa geração.
É nas Escrituras Sagradas que encontramos as respostas para as perguntas fundamentais da vida: De onde vim eu? Porque estou aqui? Para onde vou? Qual é o propósito da minha existência?"
A palavra "bíblia" vem da palavra grega "biblos" que significa "livro". A Bíblia, porém, é mais do que um livro - ou uma colecção de livros. É a revelação escrita, que Deus nos deixou, da Sua vontade em relação ao homem e ao universo. Por detrás e por baixo, por cima e além desse Livro, está o Deus desse Livro, pois a Bíblia inteira fala sobre Deus - em especial sobre o Filho de Deus, Jesus Cristo.

MAIS DO QUE UM LIVRO

A Bíblia contém 66 livros, escritos por cerca de 40 autores, num período de composição que abrange, mais ou menos, 1.600 anos. Os seus autores são dos mais variados níveis sociais e culturais e neles se incluem reis, camponeses, profetas, poetas, pescadores, homens de estado, eruditos, um homem de negócios, um médico e um missionário. A Bíblia está dividida em duas partes principais, sendo o factor dessa divisão o nascimento de Jesus Cristo.

À primeira parte chama-se Antigo Testamento. Esta parte foi escrita quase totalmente em hebraico (à excepção de umas quantas passagens em aramaico) e foi completada cerca de 400 anos antes do nascimento de Cristo. A segunda parte, chamada Novo Testamento, foi escrita em grego. As bíblias que temos na nossa língua foram, na sua maioria, traduzidas directamente das línguas originais.
A palavra "testamento" significa, no original, "aliança" ou "pacto". O Antigo Testamento é a história das alianças feitas por Deus com o homem - e aponta para a vinda do Messias, o Filho de Deus, Jesus. O Novo Testamento é a história do cumprimento das alianças através da pessoa de Jesus.


QUEM É O TEMA CENTRAL DA BÍBLIA?

Na linguagem de sinais utilizada pelos surdos-mudos, o sinal que significa a palavra Jesus faz-se apontando para as palmas das duas mãos com o dedo indicador da mão oposta. O gesto simboliza as marcas dos cravos (pregos) nas mãos de Jesus.
O sinal que significa Bíblia faz-se apontando com um indicador de cada vez para as palmas das mãos e abrindo, depois, as palmas das mãos como se fossem a capa de um livro. Por outras palavras, a Bíblia é um livro sobre Jesus Cristo.
Há muitos anos atrás, eu fiz uma viagem a Hong-Kong e dei um passeio num daqueles 'hovercrafts' até à pequena colónia portuguesa de Macau. Ali, numa colina que domina o porto, os portugueses construíram, há quase cinco séculos, uma imponente catedral. Alguns séculos depois, um tufão foi mais forte do que o trabalho humano e o enorme edifício de pedra ruiu. A parede frontal da antiga catedral, no entanto, resistiu e ainda hoje se mantém de pé, com os largos degraus que conduzem a uma rua calcetada com paralelipípedos que circunda o porto. No alto daquela parede, desafiando os elementos através dos séculos, está uma enorme cruz de bronze.
Em 1825, um navegador inglês, Sir John Bowering, entrou com o seu navio no porto de Hong-Kong e vislumbrou aquela grande cruz, erguendo-se, majestosa, por cima das ruínas da catedral. Sir John ficou profundamente emocionado. Voltou ao seu camarote no navio, pegou numa pena e escreveu no seu diário de bordo:

Na cruz de Cristo eis minha glória,
vencedora do tempo e da ruína;
toda a luz da sagrada história
nela se vê, santa e divina.


A mensagem central da Bíblia é a cruz de Jesus Cristo. Cada livro da Bíblia ou aponta para o futuro, indicando a vinda de Jesus, ou aponta em retrospectiva para a Sua obra redentora no Calvário.
Há uma história maravilhosa no Evangelho de Lucas sobre um incidente acontecido quarenta dias depois do nascimento de Jesus. A mãe de Jesus, Maria, e José tinham levado o bebé ao templo para oferecerem os sacrifícios de purificação e consagração exigidos pela Lei de Moisés. Quando entraram no templo, foram vistos por um velho rabi, um homem muito piedoso chamado Simeão, que passara toda a sua vida a estudar os livros sagrados dos judeus, o Antigo Testamento. Ao ler estes livros (que eram a sua Bíblia) convencera-se que a mensagem central do Antigo Testamento era a vinda do Messias - o Filho de Deus. Na verdade, o Espírito Santo assegurara-lhe que ele não morreria antes de ver o Salvador com os seus próprios olhos.
Naquele dia, quando José e Maria entraram no átrio do templo com o seu bebé, um fogo acendeu-se no coração do velho Simeão. Dirigiu-se ao casal, ofegante e com lágrimas nos olhos, e pediu a Maria para pegar, por um bocadinho, no menino. Tomando a criança nos braços, contemplou o rosto de Jesus. Depois, erguendo os olhos ao céu, orou:
"Agora, Senhor, já podes deixar-me morrer em paz, pois cumpriste a Tua palavra! Já vi com os meus olhos o Salvador que enviaste para todos os povos. Ele é a luz que iluminará os pagãos e glória de Israel, teu povo." (Lucas 2:29-32).
Então Simeão disse uma coisa muito significativa: "Este menino é para muitos em Israel motivo de ruína ou salvação. Ele é sinal de divisão entre os homens, para revelar os pensamentos escondidos de muitos..." Depois, fixando o olhar nos olhos doces da jovem mãe, o velho Simeão disse: "Uma grande dor, como golpe de espada, trespassará a tua alma."

Simeão referia-se às profecias messiânicas que lera durante muitos anos no Antigo Testamento - as profecias que anunciavam a vinda do Filho de Deus. Referia-se, em particular, a uma profecia de Génesis na qual Deus dissera à serpente, Satanás, ainda no Paraíso: "Farei com que tu e a mulher sejam inimigas, bem como a tua descendência e a descendência dela. A descendência da mulher há-de atingir-te a cabeça e tu procurarás atingir-lhe o calcanhar." (Génesis 3:15). Fez, ainda, referência a uma profecia de Isaías, proferida cerca de 700 anos antes do nascimento de Cristo: "... Eu quero que sejas a luz das nações, para que a Minha salvação chegue aos confins da terra." (Isaías 49:6).

O SONHO DE DEUS

Desde o princípio, Deus tinha um sonho. O Seu sonho era restaurar o homem a um relacionamento perfeito com Ele, o seu Criador. Jesus foi a resposta a esse sonho. Todos os homens piedosos que, ao longo dos séculos, escreveram a Bíblia, registaram vislumbres desse sonho e incluíram-nos nos seus escritos. Por isso, em toda a Bíblia - desde a Criação até ao nascimento de Jesus - deparamos com referências a esse sonho messiânico por parte de todos os autores bíblicos.

Jesus é, então, o TEMA CENTRAL da Bíblia.

Abraão viu o Seu reflexo em Melquizedeque, Rei de Salém ou Rei da Paz.
Jacob chamou-Lhe Silo, o Enviado.
Para Moisés Ele foi o Cordeiro da Páscoa, Aquele que seria levantado.
Para Josué Ele foi o Capitão da nossa salvação.
Rute viu-O como o Parente Resgatador.
Samuel retratou-O como nosso Rei.
David chamou-Lhe Leão de Judá e Bom Pastor.
Para Salomão Ele é o Amado.
Esdras e Neemias viram-n'O como o Restaurador.
Para Ester Ele é o nosso Advogado.
Job disse que Ele era o seu Redentor.
Isaías descreveu-O como o Servo Sofredor.
Jeremias viu-O como o Grande Oleiro.
Ezequiel chamou-Lhe Filho do homem.
Daniel chamou-Lhe Príncipe e Pedra.
Oseias comparou-O a um Marido restaurando a sua esposa caída.
Para Joel Ele era o Restaurador.
Amós viu-O como Lavrador Celestial.
Para Obadias Ele era o Salvador.
Jonas retratou-O como a Ressurreição e a Vida.
Miqueias chamou-Lhe Testemunha.
Para Naum Ele era Fortaleza no dia da angústia.
Habacuc chamou-Lhe Deus da minha Salvação.
Para Sofonias Ele era o Senhor Zeloso.
Ageu disse que Ele era o Desejado das Nações.
Zacarias denominou-O Renovação da Justiça.
Malaquias chamou-Lhe Sol da Justiça.
João Baptista, por fim, proclamou: "Eis o Cordeiro de Deus
que tira os pecados do mundo."


À medida que se vai lendo o Antigo Testamento, paira no horizonte da história uma Pessoa, através da qual Deus irá estabelecer o Seu reino sobre a terra: Jesus Cristo.

Miqueias anunciou que Ele nasceria em Belém.
Isaías disse que Ele nasceria de uma virgem e se chamaria Emanuel.
David e Isaías predisseram a Sua morte. Job e David profetizaram a Sua ressurreição.
Outros anunciaram que Ele seria precedido por um profeta de hábitos estranhos como Elias.
Predisseram que Ele faria milagres, falaria por parábolas, seria rejeitado pelos líderes, seria um pastor ferido, um varão de dores, que entraria em Jerusalém montado num burrinho, seria traído por um amigo por 30 moedas de prata e seria levado como uma ovelha para o matadouro.

Profetizaram que Ele seria morto na companhia de criminosos, que as Suas mãos e os Seus pés seriam perfurados mas nenhum dos Seus ossos seria quebrado, que sobre as Suas vestes se lançariam sortes, que ficaria no túmulo de um rico durante três dias, ressuscitaria dos mortos e subiria aos céus para se sentar à direita de Deus.

David, Isaías, Jeremias e Daniel anunciaram, com séculos de antecedência, que o Messias ofereceria ao Seu povo uma Nova Aliança.
Predisseram que Ele enviaria o Espírito Santo, que o Seu Reino incluiria os gentios e que seria Universal e Eterno.

Tudo isto foi escrito centenas de anos antes do nascimento de Cristo. E quando Ele nasceu, os anjos apareceram aos pastores nas colinas de Belém, anunciando novas de grande alegria.


O MILAGRE DA COMPOSIÇÃO
Vamos supor que um homem de cada nação da terra recebia a missão de esculpir, ao longo da sua vida, um pequeno pedaço de mármore. Um dia, todos esses homens, ignorando que os outros também estavam a esculpir um pedaço de mármore, iriam reunir-se numa pequena vila nas colinas a sul de Jerusalém - cada qual com o seu pequeno pedaço de mármore. O homem que esculpira o que parecia ser o dedo grande do pé esquerdo colocaria o seu pequeno pedaço de mármore no chão. A seguir, o que esculpira um pé esquerdo sem dedos nem calcanhar viria e juntaria o seu pedaço de mármore ao dedo grande do pé esquerdo - e os dois pedaços ajustar-se-iam perfeitamente.
Seriam depois acrescentados os outros dedos, cada um do tamanho e formato certos. Depois viria o escultor do calcanhar, e assim por diante, tornozelos, canelas, joelhos, coxas - cada pedaço ajustando-se tão perfeitamente ao anterior que nem as emendas se notassem - até que toda a estátua estivesse montada, perfeita nos mínimos pormenores.
Como seria possível explicar tal estátua, a menos que houvesse alguém que a tivesse projectado e tivesse dado, antecipadamente, a cada um destes homens as instruções exactas relativas ao pedaço de mármore que iria esculpir?
Não foi por acaso que os anjos cantaram "boas novas de grande alegria". O Milagre dos Séculos. Aquele de Quem toda a Bíblia fala nascera em Belém! A Sua vinda e a Sua vida, profetizadas com séculos de antecedência, são um milagre ainda maior do que o seria uma estátua construída daquela estranha forma.

Lembre-se, a Palavra de Deus é o alicerce de todo o nosso conhecimento de Deus - e do Seu plano para a humanidade. Ela conta-nos a origem do pecado e como a maldição que resultou dele separou o homem de Deus. A Bíblia contém a Lei dada por Deus a Moisés no Monte Sinai, mas mostra-nos também como foi impossível a Lei trazer ao homem a salvação de que ele necessitava. Assim, descobrimos nas páginas da Bíblia que o objectivo principal de Deus era preparar o caminho para a Vinda do Redentor do Mundo, Jesus Cristo.


Embora a Bíblia seja uma verdadeira biblioteca, é também "O Livro". É uma história, uma história grandiosa, uma história de amor, do amor de Deus pela humanidade e do custo que Ele se dispôs a pagar para nos trazer a um relacionamento perfeito com Ele. Embora seja divina, a Bíblia é também humana. As palavras tiveram origem em Deus, mas a sua expressão é humana.
É por isso que a Bíblia é um livro diferente de todos os outros. O Livro é uma revelação divina, uma revelação progressiva, uma revelação de Deus ao homem, comunicada por homens, que se estende, perfeita, desde o seu glorioso princípio ao seu majestoso final, da Criação à Restauração do Universo. Por detrás de cada grande acontecimento encontra-se Deus, o Autor da História, o Criador das eras. As capas desse livro tão especial são a Eternidade passada e a Eternidade futura, e o seu conteúdo é o Tempo. Você pode estudar os mais pequenos detalhes em qualquer parte da Bíblia e perceberá que, ao longo dos séculos, houve um grande propósito - o eterno desígnio do nosso Grande Deus, de redimir um mundo despedaçado e dar a cada um de nós - a si e a mim - força para viver.

O Antigo Testamento é o relato de como Deus se relacionou com uma nação - os israelitas. O Novo Testamento é o relato do relacionamento de Deus com um Homem - o Seu Filho. A nação teve como propósito trazer ao mundo o Homem.
Deus fez-Se homem na pessoa do Seu Filho para que pudéssemos saber como Deus é. Se você quer saber Quem é Deus, olhe para Jesus, pois Ele é a perfeita revelação de Deus. O Seu aparecimento na Terra é, até hoje, o acontecimento central de toda a História. Até mesmo os nossos calendários se guiam por este facto. O Antigo Testamento preparou o cenário. O Novo Testamento é o relato do grandioso acontecimento.
E que peça maravilhosa! Deus é o seu autor. Jesus Cristo é o personagem central. O Espírito Santo é Quem transmite a força a cada personagem - incluindo o próprio Filho de Deus.
Jesus foi o Homem perfeito. Ele era bom, manso, gentil, paciente e cheio de amor. Fez milagres para alimentar famintos, curar doentes e ressuscitar mortos. Multidões vinham até Ele e Ele ensinava-lhes coisas sobre o reino de Deus. Ameaçava os religiosos do Seu tempo - acusando-os de hipocrisia e de ganância - e eles acabaram por O matar. Mas mesmo este acontecimento já fora predito. Era necessário, pois Jesus iria ser o perfeito sacrifício pelos nossos pecados. Substituindo-nos com o sacrifício da Sua morte, Jesus abriu caminho para que a humanidade pudesse, de novo, desfrutar da comunhão com o Pai.

Depois realizou o maior dos milagres - Jesus ressuscitou dos mortos!
HOJE, ELE VIVE!
Ele não é apenas uma figura histórica mas sim uma Pessoa viva.
O Facto Mais Importante da História e a Mais Poderosa Força do Mundo.

Os Seus amigos e seguidores queriam que Ele permanecesse na terra depois da Sua ressurreição mas Ele afirmou que tinha que partir. Tinha que partir para poder enviar o Seu Espírito Santo. Esse Espírito, disse Ele, o mesmo Espírito que lhe dera o poder de ressurgir dos mortos, viria e encheria cada crente a partir de então - dando-lhe força para viver.

Há já muitos anos, visitei uma jovem que tinha feito parte da quadrilha de Charles Manson, famosa por ter assassinado barbaramente várias pessoas em casa da actriz Sharon Tate, na Califórnia. Esta jovem fora condenada por homicídio voluntário de primeiro grau, e condenada à morte na câmara de gás. Pouco antes da sua execução, a pena foi comutada para prisão perpétua. No período entre a condenação e a execução (que acabou por não acontecer) ela recebeu o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador. Depois disso, ela conduziu outras reclusas da prisão onde estava a uma experiência pessoal de salvação pela fé em Jesus Cristo.
Quando eu soube disto, pedi e obtive permissão para a visitar no Presídio Feminino da Califórnia. Durante essas visitas tornamo-nos bons amigos, pois ela, realmente, "nascera de novo" e era uma filha de Deus.
Numa dessas visitas, ela contou-me como tinha recebido Cristo. Na primeira semana depois de chegar à prisão recebeu uma Bíblia pelo correio. Atirou-a para um canto da cela e durante mais de um ano não lhe tocou. Mas sem que ela soubesse havia um grande número de pessoas a fazer oração em seu favor. Recebia um grande número de cartas de pessoas que ela não conhecia e que lhe falavam do amor perdoador de Deus.
Um dia tirou a Bíblia da pequena estante que tinha na cela, limpou o pó acumulado e começou a ler. Sem saber quase nada sobre a Bíblia (embora tivesse frequentado, na infância, uma igreja), começou a ler - começando na primeira página.
Era uma leitura meio indigesta, mas ela estava determinada a descobrir para que servia a Bíblia. Quando chegou ao livro do Êxodo e leu a história dos israelitas, ficou furiosa. Era uma história sobre o amor e a provisão de Deus em favor do Seu povo. Ele tinha libertado os israelitas do cativeiro no Egipto, abrira o mar para que pudessem passar, protegera-os do mal, tirara água das rochas e alimentara-os todas as manhãs com maná. Porque é que um povo tão amado por Deus como os israelitas rejeitaria tal amor e reagiria de maneira tão egoísta?
Continuou a ler até chegar aos Salmos - canções de amor e de dedicação a Deus, escritas por David. Várias vezes teve que interromper a leitura porque os olhos se enchiam de lágrimas.
Desde a infância, a única emoção que tinha conhecido e experimentado fora o ódio. Por isso se juntara à quadrilha de Manson e participara em todos aqueles homicídios bárbaros. Agora lia sobre um Pai Celestial, amoroso e cuidadoso. Ela nunca imaginara que tal amor existisse.
Os escritos dos profetas falavam de um Salvador, Alguém que viria para lhe tirar os pecados e lhe dar força para viver. Não diziam, porém, como O encontrar - apenas que Ele estava para vir.
Nos Evangelhos leu a história da vida de Jesus. Ele era tudo que ela imaginara que Ele fosse - amoroso, manso, bondoso e também um homem recto e justo. Ele era tudo aquilo por que ela ansiara a vida inteira. Lendo o livro dos Actos, ela tomou conhecimento da vida dos primeiros cristãos, cheios do Espírito Santo, que correram mundo realizando os mesmos milagres que Jesus tinha realizado. E desejou ter, na sua vida, aquela mesma força. Mas não foi senão quando já estava a ler o último livro da Bíblia que descobriu como poderia ser perdoada e receber força para viver.
Ao ler o livro do Apocalipse, defrontou-se com as palavras de Jesus numa exortação que ela sentiu que vinha directamente de Deus para ela: "Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sejam, portanto, aplicados e arrependam-se!" (Apocalipse 3:19)
Parou de ler, deixando que as palavras penetrassem na sua alma. Será que o motivo pelo qual ela estava na prisão não era apenas, nem mesmo principalmente, pelo facto de ser uma assassina, mas sim porque Deus a amava e estava à espera que ela se arrependesse para que Ele lhe desse força para viver?
Continuou a ler. "Olhem que Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, Eu entro em sua casa, janto com ele e ele Comigo. Aqueles que vencerem hão-de sentar-se Comigo no Meu trono, tal como Eu também venci e Me sentei com Meu Pai no Seu trono." (Apocalipse 3:20, 21).
Com as lágrimas a correr pela cara abaixo, desceu da cama na sua cela solitária na prisão e ajoelhou-se no cimento frio. O Filho de Deus pedia para entrar na sua vida. Mesmo sendo ela uma assassina, Ele esperava que ela se arrependesse e pedisse o seu perdão. Ela confiou n'Ele como seu Salvador, abriu-lhe as portas da sua vida e disse uma simples oração: "Vem, Senhor Jesus, toma conta da minha vida."
Susan Atkins ainda está na prisão mas é uma mulher livre. Foi libertada pelo Filho de Deus. Ela encontrou uma vida nova ali mesmo onde estava - e recebeu a força necessária para viver essa vida através de Jesus Cristo.
Para Susan Atkins a Bíblia foi bem mais que um livro velho. Foi - e é - O Livro da Vida.

Texto de Força para Viver, livro escrito por Jamie Buckingham e editado pela Arthur S. DeMoss Foundation, 1995.

Bíblia - a Palavra de Deus, Verdadeira e Eterna

Tua palavra é como azeite sobre minhas feridas, É a água no deserto, É o calor no inverno.
Tua palavra é a voz que me fala de manhã, É meu conselho cada dia, E nas provas que me guia.

Coro:
Podia estar perdido, como náufrago no mar, E ainda perder tudo até o fôlego.
Podia estar faminto, como um menino sem um lar, Mas eu sei que Tua palavra, sempre a mim sustentará.

Tua palavra é como doce mel, para meus lábios, É a perfeita melodia, que me deleita cada dia.
Tua palavra é meu refúgio no meio das provas, E na tristeza é minha alegria,
Na solidão minha companhia.



A  IMAGINAÇÃO  E  A  EXPERIÊNCIA  (Editorial)

De tempos a tempos, somos 'sacudidos' por uma criação, musical, cinematográfica, literária, plástica ou outra, que desafia os conceitos estabelecidos ou procura 'agitar as águas', levando as pessoas a reflectir, e a pronunciarem-se sobre assuntos comummente aceites. Tais criações foram e serão sempre objecto de polémica, não apenas pelos temas que abordam e pela maneira como a fazem, mas sobretudo pelo carácter subjectivo que transportam. É que uma criação veicula sempre o ponto de vista do seu autor.

O recente best seller de Dan Brown, "Código Da Vinci", que já foi reproduzido para o cinema, não é excepção. E, apesar de todas as polémicas que levantou, a verdade é que tinha todos os ingredientes para se tornar um sucesso. Tem imaginação e pretende pôr a descoberto um escândalo antigo. Coloca em causa dogmas do passado e ataca a Igreja, propondo uma nova leitura da História do Cristianismo, apoiada por um pretenso saber de peritos em Arte, História e simbologia.

A polémica levantada em torno desta obra prende-se ainda com um outro elemento referido na página "Factos" do referido livro. Está aí mencionado que "todas as descrições de obras de arte, arquitectura, documentos e rituais secretos mencionados no romance são rigorosos". Por outras palavras, a ficção tem uma base sólida. E, neste caso, a ficção não se reduz ao enredo, mas adiciona-se a um outro factor: a verdade acerca de quem foi Jesus Cristo e, consequentemente, da fé que milhões de pessoas depositaram e depositam n'Ele como Filho de Deus.
No entanto, apesar do pretenso rigor dos factos mencionados no livro, acaba por se descobrir, por exemplo, que a Sociedade Secreta do Priorado de Sião, não remonta ao ano de 1099 mas sim a 1956, e que todos os documentos produzidos por essa sociedade são falsos. Verifica-se ainda que as letras PS que adornam os vitrais da igreja do Saint Sulpice não significam Priorado de Sião, como o autor quer fazer crer, mas sim Petrus Sanctus.

Como mostraremos também nesta revista, os manuscritos de Nag Hammadi, que constituiriam a prova do pretenso romance entre Jesus e Maria Madalena, não são, afinal de contas, nada fiáveis como relatos acerca de Jesus Cristo, nem nunca foram aceites pelos primeiros cristãos. São documentos de seitas gnósticas opostas ao próprio Cristianismo e compostos muito depois da morte de Cristo e dos apóstolos.

Afinal de contas, todos aqueles que leram o Código Da Vinci, poderão ter uma certeza: leram uma obra rica de imaginação e que vale sobretudo por isso. Quanto ao resto, seria um grave erro confundir imaginação dum escritor com qualquer outro pressuposto literário ou histórico acerca da vida de Jesus Cristo. É que as únicas fontes credíveis sobre Jesus Cristo continuam a ser os evangelhos, fruto duma experiência e testemunho pessoal daqueles que de perto conviveram com Jesus. E entre os Evangelhos e o Código Da Vinci existe uma grande diferença assinalada por um dos intervenientes directos no relato evangélico, o apóstolo Pedro: "Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a Sua majestade" (2 Pedro 1:16).

A diferença entre um romance e um facto histórico está justamente aí: um fala do que imagina ser a verdade, o outro fala do que experimentou ser a verdade.

Artur Machado, Mestre em Teologia e Director da Revista Sinais dos Tempos, Publicadora SerVir, in S. T. - 3º Trimestre 2006 (imagens acima).
Leia mais sobre este problema em:
http://www.criacionismo.com.br/2013/10/estudo-falso-e-aceito-por-mais-de-150.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+criacionista+%28Criacionista%29



«Há, na Palavra de Deus, muitos mistérios que não compreendemos, e muitos de nós nos satisfazemos de parar as buscas quando apenas principiamos a receber pequeno conhecimento a respeito de Cristo. Quando começa a haver pequeno desdobramento dos divinos desígnios à mente, e principiamos a obter leve conhecimento do caráter de Deus, ficamos satisfeitos, e pensamos que recebemos mais ou menos toda a luz que há para nós na Palavra de Deus. A verdade de Deus, porém, é infinita. Com penosos esforços, devemos trabalhar nas minas da verdade, descobrindo as jóias preciosas que estão ocultas. ... Jesus pretendia dizer justamente o que Ele disse quando conduziu Seus discípulos a examinar as Escrituras - S. João 5:39.
Examinar quer dizer comparar passagem com passagem, e coisas espirituais com coisas espirituais. Não nos devemos satisfazer com um conhecimento superficial. Não avaliamos nem a metade daquilo que o Senhor está disposto a fazer por Seu povo. ... Nossas petições, misturadas com fé e contrição, devem ascender a Deus rogando a compreensão dos mistérios que Ele desejaria dar a conhecer a Seus santos. A pena de um anjo não descreveria toda a glória do plano revelado da redenção.
A Bíblia diz como Cristo carregou nossos pecados, e levou as nossas dores. Aí se revela como a misericórdia e a verdade se encontraram junto à cruz do Calvário, como a justiça e a paz se beijaram, como a justiça de Cristo pode ser comunicada ao homem caído. Ali manifestaram-se infinita sabedoria, infinita justiça, misericórdia e amor infinitos. Profundidades, alturas, comprimentos e larguras de amor e sabedoria, todo o inexcedível conhecimento são revelados no plano da salvação.
O Espírito de Deus repousará sobre o diligente pesquisador da verdade. Aquele que deseja de coração a verdade, que anela possuir a atuação do poder na vida e no caráter, certamente os há de ter. Diz o Salvador: "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos." S. Mateus 5:6.»


Ellen White, Para Conhecê-lo, Meditação Matinal, 1965


Ontem à noite a minha mãe e eu estávamos a falar de coisas sobre a vida... da eutanásia, da vantagem de morrer sem sofrer quando se está num estado de semi-vida...
E eu disse: "Mãe, nunca me deixe viver nesse estado, dependente de máquinas e líquidos artificiais.
Se me vir assim, desligue logo todos os aparelhos que me mantêm artificialmente com vida. Prefiro morrer."
Então, minha mãe levantou-se,
olhou para mim com admiração e desligou:

A TV,
O DVD,
O CABO DE INTERNET,
O PC,
O MP3,
A PLAYSTATION,
O TELEFONE SEM FIOS,
O TELEFONE FIXO,
TIROU-ME O IPOD, O IPAD, O BLACKBERRY...
E DEITOU FORA A COCA-COLA E AS CERVEJAS!

Liguei tudo de novo!
Ia morrendo... - Autor Desconhecido.