terça-feira, 25 de dezembro de 2012




UM CÉPTICO VISITA BELÉM

... e Descobre a Eterna Mensagem de Natal


Há alguns anos atrás, fui a Belém fazer um documentário para três programas de televisão sobre o Novo Testamento. Encontrava-me sentado na cripta da Basílica da Natividade à espera que o público saísse para podermos começar a filmar.
Vi um assento no bordo de uma pedra, na penumbra iluminada pelas velas acesas. Como eram ridículos estes sítios a que chamavam santuários! E que miserável o espírito comercial que os explorava! Só um louco crédulo poderia supor que o sítio assinalado na cripta por uma estrela de prata era de facto o local exacto onde Jesus tinha nascido! A Terra Santa, ao que parecia, fora transformada numa espécie de Jesuslândia.
Na cripta, desde os vistosos pendentes que cobriam as paredes de pedra aos crucifixos, quadros baratos e candeeiros, tudo conduzia a esse estado de espírito. Mas que desapropriado decorar uma simples manjedoura de forma a parecer uma loja de quinquilharia a abarrotar de bricabraque eclesiástico! Afinal, o importante no nascimento de Jesus era a sua obscuridade. O santuário devia fazer sobressair a humildade da ocasião que venerava, para que o mais pobre visitante ficasse a saber que Cristo tinha vindo ao Mundo em circunstâncias ainda mais humildes que ele próprio.

À medida que estes pensamentos me perpassavam pelo espírito, comecei a aperceber-me do comportamento dos visitantes. Alguns rezavam, outros ajoelhavam-se, mas para a maioria a Basílica da Natividade era só um local de visita turística - como o podem ser o Taj Mahal ou o Museu de Cera de Madame Tussaud.
Todavia, cada rosto que me surgia estava transfigurado pela experiência de ter estado no local onde supostamente tinha ocorrido o nascimento de Jesus. O tédio, a curiosidade fútil, desapareciam. Aqui, todos pareciam dizer: foi onde tudo aconteceu, foi aqui que Ele veio ao Mundo e aqui O encontraremos!

A Terra Santa está cheia de história, escrita nas pedras. No entanto, não foi história aquilo que eu, o céptico, encontrei na Basílica da Natividade. Foi algo de mais profundo e mais estimulante: a verdade da história de Jesus deve ser procurada no coração dos crentes e não no pó da arqueologia ou nos ossos da antropologia. Pois onde estiverem reunidos, em Meu nome, dois ou três, Eu estarei no meio deles, prometeu Jesus.

José e Maria vieram de Nazaré porque, conforme nos dizem, a sua presença era exigida devido a um recenseamento da população ordenado por César Augusto, ainda no auge da sua fama. De todos os milhões de indivíduos contados no censo do imperador, o que nasceu nessa noite em Belém deve ter sido, em termos temporais, talvez o mais insignificante. Tratava-se de uma confrontação de estirpes entre um soberano da Terra, então aclamado como um deus, e o mais humilde dos seus súbditos. No entanto, com o correr do tempo, houve uma inversão de papéis: durante séculos, Jesus haveria de reinar sobre o espírito e o coração dos homens, enquanto o reino de Augusto existiria apenas nos livros de história e nas ruínas.
Foi também para suprir a abalada fé do Mundo que teve lugar o nascimento de Belém. A fé é a chave que nos permite decifrar a palavra de Deus, de outro modo impenetrável. À luz da fé, os rebanhos rejubilam, os Reis Magos prosternam-se e entregam as suas oferendas, as próprias estrelas tomam novo rumo. E Maria segura nos braços a nova luz que veio ao Mundo para iluminar toda a Humanidade.

A história de como Jesus veio à Terra, daquilo que disse e fez e de como deixou o Mundo, permanecendo sempre nele, foi mais contada, fantasiada, analisada e ilustrada que qualquer outra na história da Humanidade. Tantas interpretações! Temos o Jesus histórico, o Jesus que luta pela liberdade, ... o Jesus proletário. As reconstituições humanizadas feitas actualmente da mensagem de Jesus pretendem que o Seu reino é deste Mundo, que o homem pode viver só de pão e que tem de acumular tesouros na Terra, num produto nacional bruto sempre crescente. Os futuros historiadores concluirão provavelmente que, quanto mais sabíamos sobre Jesus, menos O conhecíamos ou atendíamos às Suas palavras.
Porém, ao longo da História, as palavras do Evangelho têm inspirado muitos dos mais nobres feitos da nossa civilização. É, em nome dessas palavras que se têm construído monumentos majestosos, como a Catedral de Chartres e que grandes homens, como S. Francisco de Assis, têm dedicado tão prontamente as suas vidas a Deus e aos homens. Para maior glória dessas palavras, Bach compôs, El Greco pintou, ... e Pascal escreveu os seus Pensamentos. Não tem verdadeiramente fim aquilo a que essas palavras nos levam. Se sobreviveram aos seus comentadores - especialmente aos dos últimos tempos -, então devem seguramente ser consideradas 'imortais'. E assim, ou Jesus nunca existiu, ou então ainda existe.
Como um produto típico destes tempos conturbados, com uma mente céptica e um espírito sensual, acanhado, e indignamente, mas com a mesma certeza, afirmo que Ele ainda existe!

Para aqueles que, como eu, temem que a 'civilização ocidental' se extinga e que uma nova Idade das Trevas nos submerja, o provável colapso da fé é desolador. Contudo, de repente, no meio da mais improvável cena, um Soljenitsine ergue a sua voz, enquanto nos bairros de lata de Calcutá uma Madre Teresa, juntamente com as suas Missionárias da Caridade, prossegue a obra de amor iniciada por Jesus. Porque tive fome e destes-Me de comer, tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e recolhestes-Me; estava nu e destes-Me de vestir; adoeci e visitastes-Me - as palavras ganham vida no cumprimento das ordens de Jesus para ver na face sofredora da Humanidade a Sua própria face sofredora. A religião que Jesus deu ao Mundo é uma experiência, não um conjunto de ideias ou princípios. É vivendo-a que ela se torna viva.

Jesus exigiu mais dos seus seguidores do que qualquer outro mestre dos seus alunos - que façamos o bem àqueles que nos magoam e que oremos por aqueles que nos perseguem; que, se nos derem uma bofetada na face direita, viremos também a outra face e que, quando alguém nos roubar o nosso casaco, lhe demos também a capa; e ainda que quando alguém nos forçar a caminhar com ele um quilómetro, o acompanhemos durante dois. Que nos afastemos não só do adultério, mas também do mau desejo, e não apenas de matar o próximo, mas também de nos irritarmos e chamarmos tolo a alguém.

Jesus não foi, no sentido contemporâneo, um idealista, nem sugeriu que acreditemos que o Mundo podia ser melhor segundo as condições por Ele ditadas. Não vejo que Jesus tenha alguma vez defendido uma reforma, qualquer que ela fosse, ou apoiado alguma causa humana, por muito inspirada que fosse. A Sua doutrina incarna o mais sublime espiritualismo e o realismo mais cru, deixando de parte os meios-termos, as pastagens viçosas do liberalismo e das boas-vontades. Ele deu-nos, não um plano de acção ou um código moral, nem certamente um programa de reformas, mas as Suas contradições maravilhosamente inspiradoras - os últimos serão os primeiros, os desventurados os mais bem-aventurados, os fracos os mais fortes, os obscuros os mais celebrados.

Muitos grandes mestres, líderes religiosos, mártires e santos disseram palavras cheias de graça e de verdade. No entanto, só no caso de Jesus persistiu a crença de que quando Ele veio ao Mundo, Deus dignou-Se conceder-Lhe a forma humana, para que os homens pudessem na sua mortalidade alcançar a Sua imortalidade. Eu sou a Ressurreição e a Vida, disse-nos Ele, e todo aquele que vive e crê em Mim não morrerá.

Malcolm Muggeridge in Selecções do Reader's Digest, adaptação. O autor "foi correspondente em Moscovo do Guardian de Manchester, editor da revista Punche e argumentista de filmes para televisão. Entre os seus livros, contam-se The Earnest Atheist, Jesus Rediscovered e A Twentieth Century Testimony."





«O Natal Começou no Coração de Deus, Mas Só Estará Completo
Quando Alcançar o Coração do Homem»

HAVERÁ SEMPRE UMA ESTRELA

Se fosse tão fácil acender estrelas pela vida fora como é fácil olhá-las de noite, já acesas, num céu muito escuro, brilhantes como astros, agrupadas em constelações como jóias de grande preço, não estava tão aflito aquele acendedor de estrelas.
Um acendedor de estrelas? Sim!
Recebera do céu aquele encargo. Há poucas pessoas que mereçam esta honra, mas o pequeno Luciano era uma delas. Não tinha mais de dez anos, mas era alto para a idade, e com uns olhos tão claros, tão puros e brilhantes como... como duas estrelas!
E todas as noites, todas, saía da barraquinha onde morava, para acender as estrelas; de Inverno mais cedo, porque as noites são maiores e, conforme o tempo ia aquecendo, só era preciso acender as estrelas cada vez mais tarde, e Luciano até tinha tempo de dormir a sesta.
Depois de cumprir a sua tarefa, podia recolher a casa, porque de madrugada as estrelas iam-se apagando sozinhas, uma a uma, como candeias a que fosse faltando o azeite e, quando nascia o Sol, alguma que ficasse acesa, nem se dava por isso.
Mas nessa noite de Inverno, Luciano, que saíra com muita antecedência da barraquinha, abafado no sobretudo, com a gola levantada até ao nariz e um gorro na cabeça, estava muito aflito. Tinha acendido as estrelas todas, da primeira à última, sem se esquecer de nenhuma, porque sabia o nome delas todas. Mas sabia também que essa noite era noite de Natal e que precisava acender uma estrela maior e mais importante do que as outras, que iluminasse a Terra inteira como um farol, e indicasse com os raios de diamante que além, lá longe, tinha nascido o Menino-Deus que havia de iluminar as almas com uma luz mais forte, mais viva, e que não se apagasse nunca.
Esta estrela não tinha nome nem estava em constelação nenhuma. Mas, conforme a noite ia envolvendo a Terra, ela havia de descer no céu e aproximar-se dos homens até os aquecer, iluminando o caminho àqueles que quisessem chegar ao Redentor.
Por isso Luciano estava aflito. Em que ponto do céu ficava exactamente aquela estrela sem nome, apagada ainda, para que ele a acendesse? Sobre a cidade? No alto das montanhas mais altas da Terra, ou suspensa sobre o mar sem fim?
Levando na mão uma comprida vara, resplandescente como a varinha das fadas, que bastava tocar com ela no céu escuro para que as estrelas ficassem acesas, lá seguia pela rua de uma grande capital, sozinho, enquanto o mundo se preparava para festejar aquela noite santa, com a família e os amigos, diante de mesas cobertas de coisas boas, ao pé da árvore de Natal, cheia de prendas.
Já estava desnorteado e triste, quando ouviu por cima da sua cabeça alguém chorar baixinho. Olhou, e viu à janela da água-furtada de um velho prédio uma menina tão bonita, com a carinha tão redonda, os olhos tão grandes e as tranças tão loiras, que parecia uma boneca que o Menino Jesus tivesse lançado pela chaminé. Chorava e dizia: "Mamã!... Mamã!...", com voz aflita. Também podia ser uma boneca, porque já há bonecas tão perfeitas que falam e choram. Luciano tinha um coração tão bom que não podia ver chorar ninguém, nem mesmo uma boneca. Por isso perguntou-lhe:
- Porque estás a chorar?
- Porque sou uma menina pobre, que vive por esmolas com os donos desta água-furtada. Mas eles foram ao cinema e não me puderam levar porque eu não tenho idade.
Afinal sempre era uma menina!...
- E tu quem és? És o Menino Jesus, que anda a distribuir os brinquedos?
- Não - respondeu Luciano. - Sou um acendedor de estrelas.
- De estrelas? Que ofício tão bonito!... - continuou a menina.
- E já acendeste todas?
- Não. Ainda me falta acender a estrela mais importante desta noite.
- Então porque não a acendes? - perguntou a menina.
- Porque não sei onde ela está - explicou o acendedor de estrelas.
- Como queres saber, se as estrelas só se veem quando já estão acesas?
- Pois. Mas para as acender é preciso saber onde elas estão!...
- Mas como podes saber, se estiverem apagadas?
- É esse o meu problema - disse Luciano, desanimado.
- Posso ajudar-te? - perguntou a menina.
- Sabes por acaso onde está essa estrela?
- Aqui, na minha água-furtada, como não tenho brinquedos, e estou perto do céu, passo noites inteiras a brincar com as estrelas. Converso com elas. Quase lhes chego com a mão. As estrelas são minhas amigas. Sei o nome delas todas. Como se chama a tua estrela?
- É uma estrela sem nome.
- Gostava de a conhecer.
- Para a conheceres é preciso que eu a acenda primeiro. Por isso tenho que me ir embora à procura dela.
- E deixas-me aqui sozinha?
- Se não cumpro a minha obrigação antes da meia-noite, o céu é capaz de se zangar. Até posso perder o emprego de acendedor de estrelas.
- E era uma pena, um emprego tão bonito!...
- Que horas são?
- Daqui, vejo o relógio da torre da igreja. É quase meia-noite. Que pena, já éramos amigos, não éramos? - perguntou a menina, muito triste.
- Éramos!... Desculpa deixar-te sozinha - disse Luciano, com voz mais triste ainda.
- Eu tenho estado sempre sozinha. Mas quando te fores embora, ainda fico mais sozinha.
E a menina começou a chorar outra vez.
- Sou uma menina muito infeliz! Mamã!... Mamã!...
Luciano, o acendedor de estrelas, tinha um bom coração e não podia ver chorar ninguém, quanto mais uma menina pobre. E, sentando-se no passeio em frente da janela da água-furtada, disse lá para cima:
- Fico aqui a fazer-te companhia.
E durante toda a noite conversou com a menina, contou-lhe a vida dele, todas as histórias que sabia, dançou e fez palhaçadas para a divertir. Passava já muito da meia-noite, e à medida que a noite ia avançando, a pouco e pouco, por detrás da água-furtada, que se desenhava como uma silhueta chinesa no céu estrelado e limpo, ia surgindo uma grande estrela, mais viva, mais brilhante e mais luminosa do que todas as outras, que subia devagar, muito devagarinho, lançando raios de diamante que iluminavam a Terra inteira.
E de madrugada, quando, a pouco e pouco, as estrelas se foram apagando, a grande estrela sem nome ainda luziu um tempo, e acabou por ser ofuscada pelo Sol.
Mas de dia ou de noite, seja Natal ou não, acesa ou apagada, ela lá está no céu, iluminando o caminho àqueles que quiserem chegar junto do Redentor.
E não é verdade que seja uma estrela sem nome. Tem vários. Chama-se: Caridade, Perdão, Justiça, Ternura, Fraternidade, Amor!...

Ricardo Alberty, A Terra Natal e Outros Contos



NA PORTA DO CORAÇÃO

Batem...

Não vais abrir? Talvez algum viajante
exânime, que vem de plaga mui distante
deseje repousar um pouco e conhecer-te...

Talvez algum amigo ausente almeje ver-te
nesta hora em que sozinho estás nos teus sonhares
e te abismas no caos de todos os cismares...

Lá fora, a escuridão, no seu negror profundo
cobre com densos véus os âmbitos do mundo.

E eu sei, que a tua vida é triste e taciturna
como o silêncio atroz da escuridão nocturna.

Tu não tens alegria... embalde a tens buscado.
A paz, a doce paz, de ti tem-se afastado
e a esperança que tens é breve, é fugidia
e logo se dissipa ao despontar do dia.

Não ouves?

Alguém bate à tua porta. Escuta:
é uma voz dulçorosa e amiga...

Eu sei que a luta dentro de ti é grande.
No entanto, vai abri-la! Abre-a de par em par!
A voz que estás a ouvir tem um dulçor celeste,
incompreendido, suave.
É mais doce que a voz terníssima de uma ave,
é mais branda que a voz da fonte em gorgorejos,
é mais pura que a voz dos inocentes beijos.

Parece uma canção que algum arcanjo entoasse
quando as asas ruflando ao teu lado passasse.

Batem...

Quem há-de ser? escuta:

É a voz d'Aquele que dá descanso eterno
a quem confia n'Ele.
Outro não é se não Jesus, o Grande Amigo,
que quer entrar e quer morar, viver contigo!

Se abrires a porta, Ele entrará contente
e habitará contigo. E tu, eternamente,
fruirás o Seu amor acrisolado, forte.
E nunca, nunca mais, conhecerás a morte,
e nunca mais tristeza há-de cingir-te a fronte!

Então, contemplarás na vida o alto horizonte
e dirás: - Sou feliz! Pois é feliz aquele
que aceitando Jesus confia sempre n'Ele
e deixa-O habitar no coração desperto,
fechado para o mundo e para Deus aberto.


Autor desconhecido


"Eis que estou à porta e bato.
Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele Comigo."

Jesus

Apocalipse 3:20



Dedico este lindo poema, com muito empenho e carinho, a todos os meus Familiares, Amigos e Visitantes destes blogues, muito especialmente àqueles que ainda não se decidiram
e aceitaram JESUS - DEUS, como
o ÚNICO SENHOR E SALVADOR das suas vidas.

Convido-vos assim a navegarem e pesquisarem pelos vários sites que apresento nos links de Reflexões 1R e pessoalmente a visitarem as nossas Igrejas. Lá conhecereis pessoas boas e simpáticas que se alegrarão de estudar convosco a PALAVRA DE DEUS.
(Edite Esteves)


IT IS WRITTEN CANADA - ESTÁ ESCRITO CANADÁ (Links 1R)



Programa de NATAL gravado com os estudantes de uma Academia da Igreja Adventista do 7ª Dia
da Província de British Columbia, Canadá. São todos adolescentes mas muito talentosos.

http://fountainviewacademy.ca

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

AS CORES DA GRAÇA



O CORAÇÃO DE UMA CRIANÇA

E disse: Eu vos asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no reino dos Céus. Mateus 18:3 NVI (Nova Versão Internacional)

Mais uma vez todas as crianças estavam aglomeradas no autocarro escolar, a caminho da pista de patinagem. Essa hora de diversão e exercício era o ponto alto da semana para as crianças da pequenina escola da igreja, onde eu lecionava.
Um dia, em particular, aparece vividamente na minha memória. Era no início da Primavera e o grupo tinha acabado de chegar à pista. O ar morno lá fora contrastava acentuadamente com o frio de dentro. Acontecia o costumeiro tumulto de gritos; era o momento de calçar os patins e correr para a pista de patinagem. As crianças mais velhas ajudavam as pequenas, e os professores ajudavam todas. Finalmente, descansei num banco de madeira.
Nesse momento a porta principal se abriu e o nosso pastor entrou. Era um homem alto com um sorriso espontâneo, e os seus patins pendiam-lhe sobre os largos ombros. Deu um alegre 'Oi!' para todos e afundou-se no banco à minha frente para começar a desenredar os atacadores dos patins.
Como se tivesse surgido de lugar nenhum, uma multidão de crianças acotovelou-se ao redor dele. Pulavam, gritavam e tocavam-lhe nos braços na sua empolgação. Ver o seu Pastor patinando com elas seria um grande acontecimento! Todas pareciam querer chamar a atenção dele. Observei o cenário - sozinha, mas me divertindo. Era bom vê-las tão felizes e ofegantes.
De repente, tomei consciência de uma presença ao meu lado. Virei-me e vi uma das minhas alunas, uma criança muito preciosa e sensível. Ficou sentada quieta por um momento enquanto o ruidoso movimento continuava, e então mansamente tocou a minha manga. Os olhos dela estavam sombrios de preocupação.
"Eu não queria que a senhora se sentisse sozinha", explicou ela. As suas compreensivas palavras me apanharam de surpresa. E os bracinhos dela me rodearam num abraço intencional para dizer que eu também era valorizada.
É realmente de admirar que Jesus tenha dito que precisamos tornar-nos como criancinhas a fim de entrar no Céu?


Querido Senhor, a que distância estou do Céu hoje? Por favor, concede-me o coração de uma criança enquanto anelo o Teu reino. - Dawna Beausoleil



(Nota pessoal: Garanto que se fosse esta menina, iria levar de certeza consigo a sua boneca, mas este menino também não deixaria sozinha a sua professora. Conheço-os bem! E. E.)

NÃO TIVE MEDO

No amor não existe medo; antes, o Perfeito Amor lança fora o temor. I João 4:18

Eu vi-o parado na varanda da frente da minha casa quando entrei com o carro. Quase entrei em pânico. Todo aquele medo antigo tomou conta de mim, a ponto de eu sentir que não podia respirar. Um olhar me levou de volta à infância.
Não me lembro de ter havido uma época em que eu não tivesse medo dele. Eu tinha medo quando ele me batia, quando me tocava e quando me obrigava a tocá-lo, em todos os lugares errados. Ficava com medo até quando ele me olhava. Eu tinha por volta de uns oito anos de idade quando minha mãe notou que eu apresentava muitas marcas no corpo após uma visita a casa dele. Ela nunca mais me fez voltar lá.
Com o passar dos anos achei que fosse esquecer, mas não aconteceu assim. Eu tinha medo de todos os homens ao meu redor, embora tentasse não demonstrá-lo. Então conheci a Deus e, gradualmente, mais de 14 anos de ódio e medo começaram a diluir-se, enquanto a paz preenchia o vácuo.
E agora, depois de todos esses anos, ali estava ele, esperando que eu saísse da segurança do meu carro e fosse recebê-lo. "Deus, ajuda-me a não odiá-lo pelo que fez comigo", suspirei, enquanto pegava a minha carteira e abria a porta do carro. Com uma confiança no meu semblante, apenas superficial, fui caminhando até à casa. Ele não se havia mexido desde que eu chegara com o carro. Tentei sorrir e disse 'Olá'. Ele retribuiu o sorriso.
Olhando para ele, notei que nunca antes tinha reparado como ele era baixo. Toda a minha vida pensei nele como sendo a maior e mais assustadora pessoa que eu conhecia. Então entendi - ele não mais era grande, porque eu tinha conhecido Alguém Maior.
Sorri de novo, desta vez para valer. Conversámos um pouco. Então ele foi embora. Enquanto eu o observava se afastando, descobri que não estava triste por ele ter vindo; estava feliz. Nunca mais o vi, nunca descobri se ele tinha mudado ou se a única coisa que tinha mudado era a maneira como eu o via.


Acho que na verdade não é isso que importa, pois descobri naquele dia que não preciso ter medo de nada, já que Deus está comigo. O Seu amor me envolve e nesse amor não há espaço para o medo. E onde não há medo, não há ódio. - Salomé Marks



OS CAMINHOS DE DEUS

'Pois os Meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os vossos caminhos são os Meus caminhos', declara o Senhor. Isaías 55:8, NVI

Tinha sido uma inspiradora viagem missionária ao sul do México, onde tínhamos feito parte de um grupo que foi a uma aldeia montanhosa remota para fazer obra médica e dentária. Também tínhamos levado presentes para as crianças e todos nós sentimos a realidade do verso bíblico que diz: "Mais bem-aventurado é dar do que receber". Tudo tinha corrido bem. Agora era tempo de voltar para casa.
Chegámos ao aeroporto com tempo suficiente para embarcar no voo para a Cidade do México. Assim que chegámos ao balcão da companhia aérea, entretanto, percebemos que havia um problema. O nosso voo sairia atrasado por causa de nevoeiro na Cidade do México. Não havia nada que pudéssemos fazer a esse respeito, a não ser esperar. Quatro horas depois, embarcámos noutro voo para a Cidade do México, mas já era tarde para fazer a conexão com o nosso voo para Los Angeles. Originalmente havíamos planejado fazer várias ligações que nos levariam para casa no mesmo dia, mas agora tudo tinha sido alterado.
Sentimo-nos agradecidos quando finalmente chegámos aos Estados Unidos a tempo de tomar o último voo para o nosso destino final. E ficámos agradecidos pelos bons amigos que nos deram dormida, já que era tarde demais para irmos conduzindo até à nossa casa naquela noite.
Na manhã seguinte soubémos que uma tempestade de neve se havia abatido sobre a região montanhosa da nossa casa no período em que originalmente planejávamos chegar. As estradas tinham ficado intransitáveis e, dessa maneira, se tivéssemos chegado antes como era nossa intenção, não teríamos podido passar com o carro na ida para casa. Embora os nossos planos não se tivessem concretizado como achávamos que deveriam, Deus sabia o que era melhor para nós o tempo todo.


Muito obrigada, Senhor, por guiares os nossos passos. Quando há nevoeiro e não podemos discernir o futuro, ajuda-nos a entender que Tu, sim, vês o futuro e que os Teus caminhos são melhores do que os nossos. - Betty J. Adams


O BOTE SALVA-VIDAS DE DEUS

Porque Deus tanto amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigénito, para que todo o que n'Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16, NVI

A despeito do lapso de mais de 90 anos desde o acontecimento, considerei a leitura sobre a tragédia do naufrágio do Titanic uma experiência emocionalmente tocante. A história não é só imensamente triste; é inexprimivelmente frustrante! O desfecho poderia ter sido tão diferente - se tão-somente...
A lista dos "se tão-somente" é longa, mas vou selecionar apenas alguns:

- Se tão-somente o desenho do casco e dos compartimentos-estanque tivesse sido tão bom como havia sido alardeado.
- Se tão-somente o navio tivesse sido equipado com número suficiente de botes salva-vidas para todos os que se encontravam a bordo.
- Se tão-somente tivessem sido realizados ensaios de emergência com os passageiros e a tripulação.
- Se tão-somente os oficiais do navio tivessem dado mais atenção às advertências de gelo e procedessem mais cautelosamente.
- Se tão-somente o operador de rádio do navio mais próximo, Californian, tivesse permanecido no posto um pouquinho mais e ouvido os sinais de socorro do Titanic.
A lista prossegue.

A circunstância mais assombrosa para mim, entretanto, é o facto de que todos os botes salva-vidas, com excepção de um, afastaram-se do navio com alguns assentos vazios, com medo de que a sucção os puxasse para baixo quando o Titanic se afundasse. Recusaram-se a retornar em busca dos que se encontravam na água, com medo de serem engolidos. Os passageiros dos botes ouviam os gritos dos moribundos, mas nada fizeram para ajudar.

O facto me fez pensar. Poderia essa história repetir-se, em escala muito maior? A Palavra de Deus nos adverte de que o Planeta Titanic está no rumo do desastre. A boa notícia é que há espaço no bote salva-vidas da salvação de Deus para todo aquele que O escolher- mas as pessoas precisam de saber disso!
Pode ser tentador permanecer sentados, silenciosamente, enquanto outros lutam contra as ondas da ignorância ou do pecado. Preciso proferir constantemente palavras de esperança, encorajamento e ensino, proclamando que o resgate é iminente. Preciso estar sempre pronta(o) a estender amoravelmente a mão para ajudar um ou mais nadadores exaustos e aflitos a entrar no bote.


Querido Senhor, ajuda-me a ser hoje UMA VOZ DE ESPERANÇA. - Jennifer M. Baldwin

Textos do livro As Cores da Graça, Casa Publicadora Brasileira




O HOMEM DE QUE O MUNDO MAIS NECESSITA

... Talvez você não saiba, mas tem um encontro marcado com esse Homem. Mais do que qualquer outro, Ele é o Homem do seu futuro.
...
Pode ser que alguém diga: "Mas eu não quero vê-L'O, porque terei muito medo. Eu não saberia o que dizer-Lhe." É uma pena! Talvez você deva preocupar-se agora mesmo com essa entrevista. Ela poderá não ser tão desagradável quanto você imagina. Pessoalmente, tenho observado que, quanto mais influente a pessoa, mais receptiva se mostra. ...

E por que deveríamos revelar temor ao nos encontrarmos com o Homem que está acima de todos? Não poderia ser Ele o mais bondoso, cortês e amável de todos?
Admito que o futuro Governante do mundo seja grandemente ilustre e distinto. A Bíblia assim o declara. Em virtude do grande sacrifício que fez para salvar a humanidade, "Deus O exaltou soberanamente, e Lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos Céus e na Terra, e debaixo da Terra." Filipenses 2:9 e 10.

S. Paulo nos diz também que esse Homem foi posto "acima de todo o principado, e poder, e potestade e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro." Efésios 1:21.
Trata-se de uma Pessoa muito elevada! Não contribuirá isto para que seja inacessível? Por estranho que pareça, tal não acontece. A mesma Bíblia nos diz que Ele está ansioso para tornar-Se amigo de todos. Vejamos esta maravilhosa declaração: "O que vem a Mim de maneira nenhuma o lançarei fora." S. João 6:37. Por outras palavras, ninguém deve temer ser recusado quando se encontrar com Ele.

O autor da epístola aos Hebreus chega mesmo a incentivar-nos a irmos "com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno." Hebreus 4:16.
Mais importante ainda é que este Homem, que ocupa o trono, convida-nos pessoalmente a ir a Ele e com Ele conversar: "Vinde então, e argui-Me, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." Isaías 1:18.
Este é um convite maravilhoso, feito pelo Homem que logo governará o mundo. Gostaria de sugerir ao leitor que o aproveite agora, para não ter que se sentir preocupado depois com essa futura entrevista. Familiarize-se agora com Ele. "Mas como?" perguntará alguém, "não há maneira de alcançá-Lo, mesmo que se deseje fazê-lo."
Para sua felicidade, há uma maneira de chegar até Ele. Quando Ele criou o homem, no princípio, pôs-lhe no cérebro um mecanismo através do qual o homem pudesse comunicar-se com Ele em ambos os sentidos. Dessa forma, todo o ser humano dispõe desse meio. Por seu intermédio, podemos comunicar-nos com Deus e Ele connosco.
"Clama a Mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes." Jeremias 33:3. "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á." S. Mateus 7:7. São Paulo aconselhou os filipenses: "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplicas, com acção de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus. ... O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." Filipenses 4:6, 7 e 19.

Visto que temos essa maravilhosa possibilidade, gostaria de sugerir ao leitor que inicie sem tardar a agradável tarefa de comunicar-se com Deus.
Daniel conseguiu comunicar-se com Ele quando estava na cova dos leões. Jeremias fê-lo do fundo de uma masmorra que havia no pátio duma prisão. São Paulo pôde comunicar-se com Ele de um navio açoitado pela tormenta. Assim, você também conseguirá comunicar-se com Ele, não importa onde se encontre nem em que condições esteja. Pode comunicar-se com Ele, caso deseje fazê-lo. E você deve fazê-lo!

Permita-me explicar a urgência disso: O Homem de que o mundo mais necessita é o Homem de que você necessita.


Num futuro não muito distante, Ele assumirá o governo do nosso mundo e estabelecerá o Seu próprio reino de justiça e paz - o reino mais feliz e glorioso que já existiu. Há seculos, Ele está procurando cidadãos para o Seu reino, e mantém um cuidadoso registo dos que desejam viver para Ele. Neste instante, "os olhos do Senhor" estão mais ocupados que nunca, percorrendo a Terra num esforço urgente de localizar "aqueles cujo coração é perfeito para com Ele." (II Crónicas 16:9). Pois essa é a espécie de pessoas de que Ele necessita para o Seu reino, e você pode ser uma delas.

Por certo, isto pode significar uma mudança radical na sua vida. E tal coisa é inteiramente indispensável.

Como Jesus disse a Nicodemos, um guia espiritual dos judeus: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." S. João 3:3. "Nicodemos perguntou: 'Como pode um homem nascer, sendo velho'?" S. João 3:4. A resposta de Jesus foi: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e, o que é nascido do Espírito é espírito. ... O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito." S. João 3:5-8.

Por outras palavras, todos os que são aceites como cidadãos do Seu reino devem experimentar uma mudança radical na mente, tão radical como se tivesse começado tudo de novo, como se tivessem nascido de novo.

Terão que pensar de maneira diferente e de maneira diversa agir, abandonando as coisas que saibam desagradarem a Deus, e fazendo aquilo que sabem que Lhe é agradável. Deixarão de agir como rebeldes e se colocarão ao lado dos leais.
Posso quase ouvir alguém dizer: "Isso signfica um esforço maior da minha parte. Terei que deixar, por exemplo, de fumar, de beber, de usar drogas, e só Deus sabe mais o quê!"
Isso mesmo. Mas não se preocupe. A operação pode ser feita instantâneamente e sem dor semelhantemente ao que acontece quando o vento sopra numa casa. Sê você abrir uma janela perto de onde está sentado, o vento entrará e, possivelmente, fará voar alguns papéis que estiverem sobre a mesa e, quem sabe até o jornal que esteja na sua mão. Você não verá o vento; contudo, notará os seus efeitos. Da mesma forma, se abrir a janela do seu coração para o Céu, o Espírito de Deus entrará e varrerá toda a espécie de coisas feias que ali se acumularam. Você poderá vencer hábitos que pensava jamais poder dominar. Repentinamente, tornar-se-á uma nova pessoa, com novos pensamentos, novas ambições, esperanças novas, novos propósitos, e estará preparado para ocupar um lugar no Seu reino.

O profeta Ezequiel expressou isso assim: "E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne." Ezequiel 36:26.
Isto é uma repetição da experiência do novo nascimento que Jesus apresentou a Nicodemos. O coração de pedra, que não quer ouvir a voz de Deus, será substituído por um "coração de carne", terno, bondoso, brando e capaz de atender à voz de Deus. Poderíamos dizer que o Espírito Santo enternece o velho coração. Produzir-se-á uma transformação completa, enquanto o 'coração rebelde' abandona as suas ideias de rebelião e se entrega a Deus de todo o coração.
Valerá a pena permitir que o Espírito Santo realize essa transformação em você? Certamente. Se você se detiver para pensar por um instante em tudo o que o Governante do mundo, que está para vir, prepara para o futuro, para o seu futuro; todas as coisas maravilhosas que Ele pensa em fazer para o Seu povo, a fim de mantê-lo feliz por toda a eternidade, compreenderá que vale a pena fazer qualquer esforço, qualquer sacrifício, contanto que pertença a esse povo e receba a recompensa que Ele preparou.

Num lugar da Colúmbia Britânica, tenho uma pequenina casa com frente para o mar. Dirijo-me para lá quando quero escrever, ou quando desejo ter paz, descanso e inspiração, de acordo com a necessidade. É um lugar muito belo, com vista para o mar, para as árvores e as ilhas.
Às vezes me perguntam: "Porque comprou uma propriedade tão distante da sua residência? Demora-se tanto para chegar até lá, e é tão difícil encontrá-lo!"
Sei tudo isto. Significa viajar 1.600km, e encontra-se num lugar bastante isolado; contudo quando ali chego, esqueço todas as fadigas da viagem. Quando estaciono o carro diante da minha casa, vislumbro uma paisagem de beleza indescritível. O vento agita brandamente a superfície do mar, o sol ilumina as ilhas circunvizinhas; e ao longe avistam-se os cumes nevados das montanhas rochosas.
Isso me faz esquecer todas as preocupações e os fardos, e a longa viagem parece ter ocupado apenas um momento.

Assim acontecerá com o belo Lar que o Dirigente do mundo preparou para aqueles que O amam. Será algo tão belo que, quando o vir, você esquecerá todas as penúrias e dificuldades da viagem. Até se rirá de si mesmo por ter vacilado alguma vez em abandonar aquelas coisinhas tolas que o haviam impedido de chegar até lá.
Os anos da eternidade transcorrerão, sem que jamais você lamente ter escolhido servir a Deus de todo o coração. Nunca se cansará das magníficas coisas que verá ao seu redor. Jamais se sentirá fatigado com a companhia das pessoas bondosas e amáveis que viverão com você. E sempre se deleitará na contemplação daquele Ser admirável que governará o mundo de maneira tão maravilhosa. Ser cujo trono você poderá compartilhar de vez em quando; com Quem poderá conversar a respeito daquilo que desejar, desde os pormenores relativos à sumptuosa mansão que terá recebido, até aos segredos do mundo, que ainda não tenham sido revelados. Nessa ocasião você conhecerá "as abundantes riquezas da Sua graça, pela Sua benignidade." Efésios 2:7.

Não gostaria você de dizer-Lhe agora mesmo que deseja estar lá, e que está disposto a fazer qualquer sacrifício, contanto que possa chegar a esse lugar? E não se esqueça de agradecer-Lhe pelo Seu convite maravilhoso. Ele receberá a mensagem.
Depois disso, você poderá pronunciar a oração final de São João: "Ora vem, Senhor Jesus."
Apocalipse 22:20.

Oxalá venha o Homem de que o Mundo mais necessita!

Que venha, e ponha fim às dificuldades e conflitos! Que termine com as guerras existentes neste mundo! Que cure os doentes! Ressuscite os mortos! Que venha, e assuma o governo da humanidade! Que inicie o Seu reino de justiça e paz. Que traga os gloriosos anos da eternidade.
"Ora vem, Senhor Jesus!"

Arthur S. Maxwell no seu livro acima apresentado.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

UMA HISTÓRIA MAL CONTADA... A ESCOLHA É SUA!


A VERDADE ACERCA DO ÁLCOOL

Se tem evitado o álcool por motivos de saúde, estudos recentes sobre o álcool podem tê-lo confundido. Alguns dizem que o álcool, em vez de ser prejudicial, em certas circunstâncias até é benéfico. Contudo, há factos sobre esses estudos e sobre o álcool que deve ficar a conhecer antes de se decidir.

Há 52 milhões de americanos com colesterol elevado.1 Isto coloca-os em alto risco de doença cardíaca, que é a principal causa de morte na América. Quando os cientistas estudaram a relação entre o estilo de vida e a doença cardíaca, encontraram o que lhes pareceu ser uma ligação entre o baixo risco de doença cardíaca e o consumo de álcool a um nível que consideravam moderado.2 Alguns profissionais da saúde resolveram então aconselhar o consumo moderado de álcool a pessoas abstémias com problemas cardíacos.3

O consumo de álcool pode parecer atraente àqueles que procuram uma solução rápida e fácil para os seus problemas de saúde. Mas será a escolha mais segura e eficaz para os doentes cardíacos e suas famílias?
Há literalmente milhares de estudos sobre o álcool e os seus efeitos nefastos. Há relativamente poucos que se debruçam sobre os seus supostos benefícios, e muitos deles são estudos retrospectivos.
Os estudos retrospectivos examinam a história do estilo de vida e saúde de indivíduos para tentarem saber quais os estilos de vida e hábitos que são mais, ou menos, saudáveis. Os seus resultados podem ser, por vezes, enganosos.
Por exemplo, há alguns anos os cientistas descobriram que havia muito menos pessoas de idade canhotas do que deveria haver, comparadas com a proporção de jovens americanos canhotos. Parecia que o facto de ser canhoto punha as pessoas em risco de morrerem jovens! Mais tarde os cientistas aperceberam-se do facto de que o uso da mão esquerda era fortemente desaconselhado nas escolas quando essas pessoas eram crianças. Só muito poucos dos canhotos daquela altura é que não aprenderam a usar a mão direita.
Como é que os estudos retrospectivos sobre o álcool podem ser enganosos?

- Alguns estudos que examinaram os supostos benefícios do vinho não levaram em conta que eram as colorações naturais vermelhas e roxas, chamadas flavonóides, encontradas na pele das uvas que protegiam contra a doença cardíaca. Os flavonóides encontram-se no sumo das uvas vermelhas e roxas e nas passas de uva. Qualquer destes produtos, e não apenas o vinho (mas só o vinho tinto os contém) ajudam a proteger contra a doença cardíaca.

- Outros estudos4 parecem mostrar que os que bebem moderadamente têm um risco de morte por doença cardíaca mais baixo do que os não-bebedores.
Contudo, estes estudos não levam em conta o facto de que muitos não-bebedores foram, anteriormente, pessoas que abusavam do álcool e que danificaram a sua saúde antes de deixarem de o ser.

- Alguns indivíduos começaram a beber devido a relatórios sobre os efeitos protectores do álcool sobre o coração. Mas os não-bebedores que começam a beber correm o risco de se tornarem dependentes do álcool e o seu risco de morte por outras causas eleva-se.

Quão grandes são esses riscos?

Para as mulheres, beber até menos do que um copo por dia aumenta o risco de contraírem cancro da mama.5 Isto foi descoberto recentemente num grande estudo envolvendo 300 000 mulheres, que foi publicado no prestigioso Journal of the American medical Association (Jornal da Associação Médica Americana).
Consumir duas bebidas por dia aumenta o risco de cancro da mama em 25%.5 Quanto maior for o consumo de álcool, maior o risco de contrair cancro da mama, que se eleva a 40% quando ingeridos quatro copos diários.5,6
As mulheres que ingerem 2 ou mais bebidas por dia também correm o risco de morte 19% mais elevado do que as que não bebem.7 Os homens que bebem cerca de 4 copos por dia correm um risco mais alto de morrerem de cancro e de outras causas do que os que não bebem álcool.8 Consumir mais álcool do que isso, aumenta ainda mais o risco de uma morte prematura. Um os principais perigos do consumo de álcool é o aumento do risco de cancro. O consumo de álcool aumenta o risco de cancro da mama,5 da próstata9 e do cólon.10 Para as mulheres, a quantidade de álcool que aumenta a taxa de cancro é ainda mais baixa do que as quantidades recomendadas aos seus pacientes por alguns profissionais de saúde.5 Para os homens, as quantidades que aumentam as taxas de cancro são apenas levemente mais altas do que as que lhes são recomendadas.
9

Depois do cancro do pulmão, o cancro da próstata está em segundo lugar como causa de morte por cancro no homem. O álcool também aumenta o risco de cancro do cólon, que é a terceira causa principal de morte por cancro.10 Mesmo quando não mata, desfigura e afecta a qualidade de vida. Os tratamentos incluem a remoção de parte do cólon e o uso, temporário ou permanente, de um saco para recolher as fezes.

O álcool é a principal causa de cancros da boca, pescoço e garganta,11 que são dolorosos e desfigurantes. Limitam o que o paciente pode comer e alteram o sabor da comida. Ver um doente com cancro da garganta pode causar muita impressão. Como a laringe pode ter de ser removida, podem não ter possibilidades de falar sem a ajuda de um aparelho. A comida não tem sabor e a radiação pode tornar a sua boca e garganta muito sensíveis. E estes são os casos que são considerados bem sucedidos.


Outro dos grandes riscos é tornar-se dependente do álcool.
Quatro a cinco por cento dos adultos americanos são dependentes do álcool. Dez a catorze por cento de todos os que bebem são dependentes.12

E se os médicos recomendassem que todos os não-bebedores com risco de doenças cardíacas e sem uma história de abuso do álcool (cerca de 25 milhões de pessoas) começassem a beber? O que aconteceria?

Se estes vinte e cinco milhões de americanos começassem a beber:

- Três milhões poderiam tornar-se dependentes do álcool. Correriam um risco de morte mais elevado, quer de cancro quer de acidentes, do que se nunca tivessem bebido.
- Muitos outros beberiam o suficiente para aumentar o risco de morte mesmo sem se tornarem dependentes do álcool.


O álcool não mata apenas quem bebe. É a causa de 38% de todos os acidentes de viação da Califórnia.
13 Se todos os não-bebedores em risco de doenças cardíacas começassem a beber, os acidentes fatais causados por condutores embriagados aumentariam cerca de 50%. Isso poderia significar mais 19% de mortes devido a acidentes de viação, muitas delas de vítimas não-bebedoras e até de crianças.
Menos de metade de uma só bebida causa problemas de condução.14,15 Se os não-bebedores em risco de doenças cardíacas começassem a beber, o número de prisões de condutores intoxicados poderia aumentar aos milhares anualmente.
15

(Tenha a coragem de ver este vídeo da foto à esquerda - http://www.youtube.com/watch?v=S0YF_FqjKn8&feature=related-jaqueline)

Outra espécie de acidentes aumentaria também. Num estudo recente feito no Novo México, o consumo de álcool foi a causa principal de acidentes de trabalho.16

Se muitos não-bebedores começassem a beber, haveria muito mais assassinatos relacionados com o álcool.17 Também aumentariam as tentativas de suicídio e o risco de auto-mutilação.18 Bem como o risco de nos tornarmos vítimas de homicídios.17 As famílias com um membro álcool-dependente têm um risco mais elevado de mulheres espancadas e crianças vítimas de abuso sexual.19,20 O álcool é, ainda, uma das principais causas de divórcio.

Se o álcool fosse um medicamento para o coração, sabendo-se das suas possibilidades aditivas e capacidade de causar cancro, seria ele o tratamento mais seguro e eficaz, ou haveria outras alternativas? Claro que sim! De acordo com a American College of Cardiology (Faculdade Americana de Cardiologia), uma alimentação vegetariana, que baixa o colesterol, diminui o risco de episódios coronários fatais em cerca de 80%, ou seja, 30% mais do que beber moderadamente! (Veja no Arquivo em Leituras para a Vida, 16.10.11).21


E as dietas vegetarianas não acarretam os perigos do álcool. Na realidade, estão associadas a um risco de cancro mais baixo.22 Dean Ornish provou que os doentes estão dispostos a seguir uma dieta vegetariana se ela for saborosa e fácil de confeccionar. O seu programa incluiu um acompanhamento dos pacientes e seus cônjuges com alimentação vegetariana, por um preço estabelecido.23 Estudos feitos por Gary Fraser, da Universidade de Loma Linda, provaram que o consumo regular de oleaginosas (nozes, amêndoas, avelãs, etc.) podem fazer baixar o risco de ataque cardíaco para cerca de um terço.24 Praticamente todos os doentes podem consumir oleaginosas ou manteiga de oleaginosas.



Também o consumo de bebidas alcoólicas, bem como a hepatite B e C, são as principais causas de cirrose do fígado nos Estados Unidos e outros países ocidentais.25 Até mesmo o baixo consumo de álcool tem como resultado um aumento de casos de cirrose que vai de 50% a duas vezes e meia.26 Vários estudos sugerem que o álcool também tem um papel no desenvolvimento de cancro do fígado.
27


Definitivamente, há métodos mais eficientes do que o consumo de álcool, para evitar a doença coronária.
Contudo, para o cristão, a razão mais importante para evitar o álcool é a forma como ele afecta a nossa capacidade de ponderar e compreender as coisas espirituais. Como disse o sábio, "O vinho torna o homem arrogante; as bebidas fortes incitam-no ao distúrbio; quem a isso se entrega nunca será sábio." (Provérbios 20:1).



REFERÊNCIAS:
1. Sempos CT, Cleeman JL, et al. "Prevalence of high blood cholesterol among U.S. adults" (Predomínio de colesterol elevado entre os adultos dos E.U.). JAMA 1993; 269:3009-3014.
2. Mertens JR, Moos RH, et al. "Alcohol consumption, life context, and coping predict mortality among late middle-aged drinkers and former drinkers" (O consumo de álcool, estilo de vida e enfrentar a predição de mortalidade entre os bebedores de meia-idade e indivíduos que foram bebedores). Alcohol Clinical Experience Research 1996; 20:313-319.
3. Pearson TA and Fuster V. "Executive Summary, Bethesda Conference" (Resumo Executivo, Conferência de Bethesda). J. Amer Col Cardiol 1996; 27:957-1047.
4. Steiberg D, Pearson Ta and Kuller LH. "Alcohol and atherosclerosis" (Álcool e aterosclerose). Annals of Internal Medicine 1991; 114:967-976.
5. Smith-Warner SA, Spiegelman D, et al. "Alcohol and breast cancer in women: a pooled analysis of cohort studies" (Álcool e cancro da mama na mulher: uma análise conjunta de um grupo de estudos). JAMA 1998; Fev. 18; 279:535-540.
6. Schatzkin A e Longnecker MP. "Alcohol and Breast Cancer" (Álcool e Cancro da Mama). Cancer 1994; 74 (3 Supl.):1101-1110.
7. Fuchs CS, Stampfer MJ, et. al. "Alcohol consumption and mortality among women" (Consumo de álcool e a mortalidade entre as mulheres). New Eng J Med 1995; 332:1245-1250.
8. Poikolainen K. "Alcohol and mortality, a review" (Álcool e mortalidade, um estudo retrospectivo). J Clin Epid 1995; 48:455-465.
9. Hayes RB, Brown LM, et. al. "Alcohol use and prostate cancer risk in U.S. blacks and whites" (O consumo de álcool e o risco do cancro da próstata em americanos negros e brancos). Amer. J. epid 1996; 143:692-697.
10. Boutron MC, Faivre J, et. al. "Tobacco, alcohol, and colorectal tumors: a multistep process" (Tabaco, álcool e tumores colorectais: um processo em vários níveis) Amer. J. epid 1995; 141:18-1046.
11. Tobias JS. "Cancer of the head and neck" (Cancro da cabeça e pescoço). Brit Med J 1994; 38:961-966.
12. Caetano R and Tam TW. "Prevanlence and correlates of DSM-IV and ICD-1 alcohol dependence" (Predomínio e correlativos de dependência alcoólica DSM-IV e ICD-I). Alcohol 1995; 3:177-186.
13. 1996 "California Driver Handbook" (O Manual do Condutor da Califórnia), California Department of Motor Vehicles 1996; pp 76-77.
14. Madden C and Cole TB. "Emergency intervention to break the cycle of drunken driving and recurrent injury" (Intervenção de emergência para quebrar o ciclo de condução embriagada e danos recorrentes). Ann Emer Med 1995; 26:177-179.
15. "Drivers with repeat conviction or arrests for driving while impaired – United States" (Condutores com frequentes condenações ou detenções por conduzirem em más condições – Estados Unidos) MMWR 1994; 43:759-761.
16. Fullerton J, Olson L. et. al. "Occupational injury mortality in New Mexico" (Mortalidade por acidentes de trabalho no Novo México). Ann Emer Med 1995; 26:447-454.
17. Loftus IA and Dada MA. "A retrospective analysis of alcohol in medicolegal postmortems over a period of five years" (Uma análise retrospectiva do álcool em postmortems medicolegais durante um período de cinco anos). American Journal of Forensic Medical Pathology 1992; 13:248-252.
18. Kingma J. "Alcohol consumption in trauma patients with injuries due to suicide attempts and automutilation" (O consumo de álcool em doentes traumáticos com ferimentos devidos a tentativas de suicídio e automutilação) Psych Rep 1994; 14:82-86, 88-93.
19. Martin Sl, English KT, et. al. "Violence and substance abuse among North Carolina pregnant women" (Violência e abuso de drogas entre as mulheres grávidas da Carolina do Norte). Amer J Pub H 1996; 86-991-998.
20. Windle M, Windle RC. et. al. "Physical and mental abuse and associated mental disorders among alcoholic inpatients" (Abuso físico e mental e distúrbios mentais entre os doentes internos alcoólicos). Amer J Psych, 1995; 152:1322-1328.
21. Bethesda Conference (Conferência de Bethesda). J. Amer Col Cardiol 1996; 27:957-1047.
22. Thorogood M, Mann J, et. al. "Risk of death from cancer and ischaemic heart disease in meat and non-meat eaters" (Risco de morte por cancro e doença cardíaca isquémica entre consumidores e não consumidores de carne). Brit. Med J 1994; Jun 25; 308:1667-70.
23. Ornish D, Brown SE, et. al. "Can lifestyle changes reverse coronary heart disease?" The Lifestyle Heart Trial ('Poderá o estilo de vida inverter a doença coronária?' A Experiência do Estilo de Vida) Lancet 1990; 336:129-133.
24. Fraser GE, Lindsted KD, et. al. "The effect of risk factor values on lifetime risk of and age at first coronary event." (O efeito dos valores do factor de risco sobre o risco do estilo de vida e a idade em que sofreu o primeiro episódio cardíaco) The Adventist Health Study. Amer J. Epid 1995; 142:746-58.
25. Corrao G, Torchio P, et. al. "Exploring the combined action of lifetime alcohol intake and chronic hepatotropic virus infections on the risk of symptomatic liver cirrhosis" (Explorando as acções combinadas do consumo de álcool durante a vida e a infecção crónica pelo vírus hepatotrópico sobre o risco de cirrose simpatomática do fígado) Collaborative Groups for the Study of Liver Diseases in Italy. Eur J Epi 1998 Jul; 14:447-56.
26. Corrao G, Bagnardi V, et. al. "Meta-analysis of alcohol intake in relation to risk of liver cirrhosis" (Meta-análise do consumo de álcool em relação com o risco de cirrose do fígado). Alcohol 1998, Jul-Ago; 33:381-392.
27. Yoshihara H, Noda K and Kamada T. "Interrelationship between alcohol intake, hepatitis C, liver cirrhosis, and hepatocellular carcinoma" (Interrelação entre o consumo de álcool, a hepatite C, a cirrose do fígado e o carcinoma hepatocelular). Recent Dev Alcohol 1998; 14:457-69.


Laura Pinyan, Nutricionista e Professora de Saúde Pública in Saúde e Lar, Dossier Álcool, Novembro de 2000

'BOAS NOTAS' EM RESSACAS

Quando eu tinha 7 anos de idade, eu e a minha prima mais nova, Ashley, começámos a ter aulas de iniciação de natação. No exame final, tínhamos de saltar de uma prancha de salto olímpica para a piscina lá em baixo.
A Ashley deu uma olhadela para a prancha de salto e declarou que não ia saltar, o que significava que também não passaria para a classe seguinte. Eu, pelo meu lado, estava dividida. Tinha medo, mas queria muito passar para o nível seguinte.
Pensei comigo mesma que, quando estivesse na borda da prancha, poderia sempre mudar de ideias. Assim, sem pensar mais, dei por mim a subir a escada. Lá em cima, no entanto, todos começaram a aclamar-me. Senti que a única coisa a fazer era saltar. E saltei, e foi um dos mais assustadores e inibidores momentos da minha ainda curta vida. Para piorar as coisas, nem sequer passei para o nível seguinte, porque, nessa altura, o Verão tinha chegado ao fim. Se eu tivesse tomado a decisão desde o princípio, não teria saltado.
Conto esta experiência porque ela me ensinou uma lição preciosa sobre os benefícios das escolhas prévias. Com a prevalência do uso de bebidas alcoólicas entre os estudantes universitários, as escolhas prévias a favor da sobriedade são mais necessárias agora do que nunca.
Beber é visto como um ritual de passagem, e a melhor altura para fazer uma decisão de beber ou não, não é quando as pessoas te estão a aplaudir e a aclamar. A realidade é que, hoje em dia, se bebe, e muito, nos meios universitários. E isso inclui, infelizmente, instituições religiosas.*

Na faculdade, conheci uma moça que se gabava de se embebedar aos fins-de-semana e de ter boas notas durante a semana. Mas quanto mais a conhecia, mais lutas a via travar, em consequência das suas pobres escolhas para o seu estilo de vida. O seu relacionamento com os homens era deprimente para a sua reputação, e ela pensava que Deus já não se importava com ela.
Bem no fundo do meu ser, eu sempre soube que havia uma batalha pelo controlo da minha mente. Deus criou-me com a capacidade de escolher entre o bem e o mal, e com a liberdade para exercer esse poder. Nunca quis comprometer isso, deixando que o álcool transtornasse o meu cérebro ainda em desenvolvimento.

Estudos feitos mostram que embora o cérebro tenha atingido o seu tamanho normal por volta dos 5 anos de idade, as suas células e conexões não estão plenamente desenvolvidas senão por volta dos 25 anos. O álcool danifica gravemente o cérebro em desenvolvimento.
Agora que a faculdade acabou para mim, sinto-me feliz por ter tomado a decisão de nunca beber. Não preciso de álcool para passar um bom bocado, e sinto liberdade por ter uma mente e uma consciência claras.
"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, aceitável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2.

Lahai Allen, estudante universitária
*Contrariando a informação que a autora dá, conheço uma instituição universitária religiosa - Southern Adventist University (Links 3I), localizada no estado do Tennessee, EUA, que ao longo dos seus mais de 100 anos de existência, e devido à sua filosofia totalmente abstémia (característica da Igreja Adventista do 7º Dia) criou um padrão tão elevado que levou as autoridades civis daquela cidadezinha a proibirem o comércio de bebidas alcoólicas em todo o seu espaço. Isso foi confirmado em votação pela população geral (adventistas e não adventistas) com o intuito de não facilitarem o acesso ao álcool à população jovem, quer da universidade, quer à restante população. Conheço este facto pessoalmente porque o meu marido, meus filhos e também os meus netos estudaram lá. Impressionante! (E.E.)


CIRCULAR DE UM TABERNEIRO PROS SEUS FREGUESES

Desejando eu ganhar a vida com pouco trabalho e prescindir da antiga lei que ordena 'obter o pão com o suor do próprio rosto', decidi fazer fortuna à custa alheia.

Com este fim, estabeleci-me no arrabalde Tragacopos, à esquina das ruas Ruína e Perdição, justamente entre a prisão e o cemitério e em frente do hospício de alienados.

Ninguém me chame inútil! Sou um honrado industrial! Fabrico para todo o país: arruinados, ébrios, assassinos e loucos, para que os filantropos tenham com que se ocupar e façam por eles o que possam.

Autorizado pelas leis do país, aumento o número de acidentes, de doenças, de desastres, de brigas, atentados de toda a espécie e de homicídios.

Sob palavra de honra, garanto que minhas bebidas, encurtando a vida de uns, diminuindo os haveres de todos, tornam impossível a paz do lar e do coraçao.

Sim, meus senhores, asseguro-o! Os meus licores convertem em monstro a quem antes era bom pai e esposo; de mães ternas e carinhosas, fazem mães que abandonam os filhos, e sem modéstia nem pudor.

Afirmo que minhas bebidas produzem efeito rápido. Em menos de 2 horas, encarrego-me de preparar os maridos a voltarem para casa transformados em feras capazes de quebrar todos os móveis, bater nas mulheres e pôr os filhos na rua. As bebidas que vendo são garantidas, infalíveis! Em poucos anos (às vezes bastam meses) actuam sobre o cérebro, coração e senso moral de um bom operário, a tal ponto que o fazem perder completamente o amor ao trabalho e a confiança dos patrões; indispôr-se com os companheiros; ficar sem emprego e sem honra; inteiramente reduzidos à vagabundagem.

Minhas bebidas são especiais para produzir toda a espécie de febres, tuberculose e paralisia. Agravam toda a doença do corpo e da alma. Aumentam em proporçao infinita as misérias do consumidor e da sua família, enquanto os encargos do país se agravam cada vez mais. Não respeitam profissão ou título, capacidade, cor ou sexo.

Minha profissão ocupa o primeiro plano entre as demais. Dou trabalho aos médicos, aos farmacêuticos, à polícia, aos juízes, aos carcereiros. Ponho em movimento as engrenagens de todas as casas de socorro, dos hospitais, das casas de correcção e dos asilos para incuráveis. Mais que nenhum outro, ofereço-lhes clientes e vítimas. Se alguém duvida das minhas asserções, consulte as estatísticas. Elas confirmarão quanto afirmo.

Desejais provar minhas bebidas? Vinde à minha loja, a qualquer hora. Estou inteiramente às vossas ordens. Se quiserdes certificar-vos dos efeitos que lhes atribuo, visitai os hospícios, destinados aos viciados e tolos. Depois visitai as prisões e os hospitais de alienados.

ARMAZÉM TOMA E BEBE - Rua da Ruína, Esquina da Perdição


Autor Desconhecido





Será que Podemos Culpar o 'Destino' Pelas Nossas Más Escolhas?...

UM MUNDO SEM BEBIDAS ALCOÓLICAS SERIA UM PARAÍSO!!!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012



1. O que é a morte?
A morte é o oposto da vida. Vejamos o que é a vida para que possamos compreender o que é a morte.
       - "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida: e o homem foi feito alma vivente" (Génesis 2:7, ver Job 33:4).
Vida é o que acontece quando Deus combina um corpo e a Sua sobrenatural centelha da vida. "Se lhes tiras a respiração, morrem, e voltam para o seu pó" (Salmo 104:29). Morte é o que acontece quando a centelha da vida se apaga, ou é removida do corpo.

2. Para onde vão os mortos, e o que fazem aí?

       - "Aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará a sua casa" (Job 7:9 e 10).
       - "Finalmente é levado à sepultura, e vigia no túmulo" (Job 21:32).
       - "Se eu olhar a sepultura como a minha casa" (Job 17:13).
       - "Sai-lhes o espírito e eles tornam-se em sua terra: naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos" (Salmo 146:4).
       - "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem, tão-pouco, eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do Sol" (Eclesiastes 9:5 e 6).
       - "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque, na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma" (Eclesiastes 9:10).
       - "Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio" (Salmo 115:17).
       - "Porque não pode louvar-Te a sepultura, nem a morte glorificar-Te: nem esperarão em Tua verdade os que descem à cova" (Isaías 38:18).
       - "Porque na morte não há lembrança de Ti; no sepulcro, quem Te louvará?" (Salmo 6:5).
       - "Seja-me lícito dizer-vos livremente, acerca do patriarca David, que ele morreu e foi sepultado, e entre nós está, até hoje, a sua sepultura. Porque, David não subiu aos céus" (Atos 2:29, 34).
A Bíblia diz que aqueles que morrem descem à sepultura. Não podem regressar às suas casas. Não "pensam, amam, odeiam, invejam, trabalham ou têm esperança". Nem podem louvar, glorificar ou lembrar o Senhor. Na realidade, na Bíblia, o termo descritivo mais comum para a morte é sono.
       - "Disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme ... Mas Jesus dizia isto da sua morte; ... Então Jesus disse-lhes claramente: Lázaro está morto" (João 11:1-13).
Jesus, que tem a chave da sepultura e da morte, chama, à morte, sono. A Bíblia chama, muitas vezes, sono à morte. O termo sono, referindo-se à morte, é um símbolo de esperança, porque o sono não é permanente. Todos os que dormem na sepultura estão destinados a acordar.
       - "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno" (Daniel 12:2).
       - "Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação" (João 5:28 e 29).
       - David disse: "Quanto a mim, contemplarei a Tua face na justiça; satisfazer-me-ei da Tua semelhança quando acordar" (Salmo 17:15).
       - Job disse: "Oxalá me escondesse na sepultura, ... Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança. Chamar-me-ias, e eu Te responderia" (Job 14:13-15).

3. Mas a Bíblia não ensina que a alma é imortal e que só o corpo morre?

Mortal quer dizer "sujeito à morte", e imortal quer dizer "não sujeito à morte".
       - "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:20).
       - "Rei dos reis e Senhor dos senhores, Aquele que tem, Ele só, a imortalidade" (I Timóteo 6:15 e 16).
A Bíblia diz que as almas morrem, o homem está sujeito à morte e só Deus tem a imortalidade. A doutrina da imortalidade da alma é desconhecida em toda a Bíblia.

4. Quando é que os justos receberão a imortalidade?

       - "Todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. ...isto que é mortal se revista da imortalidade" (I Coríntios 15:51-53).
       - "Porque o mesmo Senhor descerá do Céu, com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (I Tessalonicenses 4:16 e 17).
       - "Porque, assim como todos morrem em Adão, assim, também, todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na Sua vinda" (I Coríntios 15:22 e 23).
As Escrituras são claras ao afirmar que o homem não é inerentemente imortal, mas que os justos receberão corpos imortais gloriosos quando Cristo regressar.

5. A nossa crença sobre o que acontece aos mortos é, realmente, importante?

Aquilo em que acreditamos sobre o que acontece aos mortos é de importância vital para os vivos, pelas seguintes razões:
       - a) O facto de que os mortos estão a dormir nas suas sepulturas oferece um supremo conforto aos vivos. Quer os nossos entes queridos morram na condição de salvos ou condenados, não estão a sofrer dor ou a entristecer-se com os desapontamentos e provações dos vivos. Todos os que morreram em Jesus estão a ser guardados em segurança, até à hora gloriosa da sua ressurreição, quando Jesus vier. Portanto, a experiência consciente seguinte será ver e ouvir o seu Redentor com todos os Seus santos anjos a vir buscá-los para o Seu reino. Ele acordá-los-á para receberem os seus corpos imortais moldados como o Seu próprio corpo glorioso (Ver Filipenses 3:20 e 21; I Coríntios 15:50-57). Depois, todos os que amaram Deus, quer estejam vivos ou tenham morrido, serão reunidos para entrar juntos no reino do Céu como uma família glorificada (Ver Hebreus 11:35-40; I Tessalonicenses 4:15-17).
       - b) A crença na imortalidade natural da alma é um ataque ao evangelho de Jesus Cristo. A imortalidade é um dom sobrenatural do sacrifício redentor de Cristo para os pecadores. Se a minha alma já é imortal, então não preciso de Cristo para me salvar da morte, e Cristo morreu em vão (Ver Romanos 3:23; 6:23).
       - c) Se, na morte, todos vão imediatamente para a sua recompensa, Cristo não necessita de voltar para ressuscitar ninguém.
       - d) É uma questão em quem se acredita. Deus diz: "Certamente morrerás" (Génesis 2:17). Satanás diz: "Certamente não morrerás" (Génesis 3:4). Em quem vai acreditar e a quem vai seguir?
       - e) Uma compreensão correta do estado do homem na morte é a nossa defesa mais segura contra o espiritismo, o engano de Satanás.

6. Quando arde o fogo do inferno?

No fim do mundo.
       - "Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo" (Mateus 13:36-42, 49).
       - "E reservar os injustos, para serem castigados" (II Pedro 2:9).
Note bem: o castigo vem no fim do julgamento, não após a morte como é popularmente ensinado.
       - "Porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação" (João 5:28 e 29).
Estão retidos na sepultura para o castigo até à volta de Cristo e do Seu reino no fim do milénio.
       - "Mas os outros mortos não reviveram até que os anos se acabaram. ... e foram julgados, cada um, segundo as suas obras. E a morte e o inferno (do grego hades) foram lançados no lago de fogo" (Apocalipse 20:5, 13 e 14).

7. Onde arde o fogo do inferno?

Nesta Terra.
       - "E subiram sobre a largura da Terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu, e os devorou" (Apocalipse 20:9).
       - "Eis que o justo é punido na Terra; quanto mais o ímpio e o pecador!" (Provérbios 11:31).
       - "Mas os céus e a Terra que agora existem, ... se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios. ...Mas o dia do Senhor virá como ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra e as obras que nela há se queimarão" (II Pedro 3:7, 10).
Um dia, o fogo do inferno queimará toda a superfície da Terra e destruirá todo o traço de pecado e pecadores.

8. Durante quanto tempo arderá o fogo do inferno?

Até os ímpios serem consumidos. Sete razões pelas quais o inferno não arderá eternamente:
       - a) O inferno arderá na superfície da Terra, depois a Terra será recriada como o lar dos salvos (Ver Apocalipse 20:9; II Pedro 3:12 e 13).
       - b) Deus é justo e bom; castiga os pecadores perdidos na proporção das suas obras (Ver Deuteronómio 32:4; Lucas 12:47 e 48; Apocalipse 22:12).
       - c) O homem não é imortal (Ver Génesis 3:22, 24; Ezequiel 18:20).
       - d) Deus é amor. Você e eu não torturaríamos os nossos filhos para sempre, não importando quão desobedientes tenham sido. Será que somos mais amorosos do que Deus? (Ver Jeremias 31:3; Isaías 55:9).
       - e) Deus diz que o salário do pecado é a morte, não a tortura eterna (Ver Romanos 6:23; Ezequiel 16:4).
       - f) Deus planeia erradicar o pecado, não imortalizá-lo (Ver I Coríntios 15:26; Apocalipse 20:14).
       - g) Deus planeia destruir os ímpios e di-lo muitas vezes na Bíblia (Salmo 21:9; 37:10; 9:5 e 6).

9. O que é o inferno?

Na Bíblia, a palavra inferno é usada 54 vezes e só em 12 dos casos se refere a um local a arder.
No Velho Testamento:
       - a) A palavra "seol" é usada 31 vezes e significa sepultura, um local de sepultamento.
No Novo Testamento:
       - b) A palavra "tártaro" é usada 1 vez e refere-se a um local de "escuridão e encarceramento" para o diabo.
       - c) A palavra "hades" é usada 10 vezes e é equivalente a "seol".
       - d) A palavra "geena" é usada 12 vezes e refere-se a um local de depósito de lixo fora de Jerusalém, onde o fogo era mantido aceso para destruir os refugos; o fogo destruía os cadáveres que as larvas não consumiam. O uso da palavra "geena" (a lixeira da cidade) como fogo do inferno, indica claramente que o fogo do inferno é para destruir e erradicar o refugo do pecado no Universo, não para o perpetuar por toda a eternidade. A promessa de Deus é que a destruição chegará a um fim perpétuo (Salmo 9:6).

As Escrituras descrevem claramente o lugar dos mortos. A palavra usada para esse fim no Velho Testamento é "seol", e a palavra correspondente no Novo Testamento é "hades". Elas denotam, como prova o seu uso, um lugar de silêncio, segredo, sono, descanso, escuridão, corrupção e larvas. São nomes para os sítios dos mortos, tanto justos como injustos. Os justos mortos estão ali; pois na ressurreição elevarão o grito vitorioso: "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno (do grego hades), a tua vitória?" (I Coríntios 15:55). E os ímpios mortos estão também ali, pois na ressurreição para a condenação é dito que a morte e o inferno (do grego hades) os entregam {Apocalipse 20:13). Que o hades do Novo Testamento é o seol do Velho Testamento, é evidente no Salmo 16, comparado com Atos 12:2.
Portanto, Salmo 16:10 diz: "Pois não deixarás a minha alma no inferno" (Hebraico seol); e o Novo Testamento faz uma citação direta desta passagem e, para seol, usa a palavra hades (Atos 2:27).
Seal e hades (a sepultura) é qualquer local físico onde os mortos são enterrados (Ezequiel 32:18-32).

Texto e Imagens da Revista Trimestral Sinais dos Tempos, 3º Trimestre 2012, Publicadora SerVir.
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